O motivo é o medo de sequestros como ocorreu no ano passado com uma equipe de reportagem da emissora que exigiu, como troca para libertar os reféns, que a Globo divulgasse um manifesto feito pelo PCC
O noticiário brasileiro iniciou 2017 tomado por uma guerra de facções criminosas em seus presídios. A coisa tornou-se absurda a tal ponto que uma rebelião na penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, chegou a ser transmitida ao vivo pela GloboNews.
Nas redes sociais, contudo, alguns usuários desconfiaram dos termos usados pelos apresentadores, que em nenhum momento citavam os nomes dos grupos envolvidos, ainda que bandeiras com as siglas surgissem a todo tempo na transmissão.
Há um motivo para tamanho cuidado. Em agosto de 2006, uma equipe de reportagem da emissora foi sequestrada por uma dessas facções. E a condição para devolver o jornalista com vida foi a exibição de um manifesto da organização num plantão da Globo. O YouTube mantém até hoje um registro do momento.
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Deste então, o jornalismo da emissora evita citar os nomes das facções que comandam o crime organizado no Brasil.
Postado por Radar/Implicante