Órgãos de inteligência da PCDF e da Polícia Militar do Distrito Federal estão monitorando cerca de dez eventos clandestinos, regados a álcool e muita drogas, programadas para acontecer no último dia do ano em várias cidades do Distrito Federal.
De acordo com informações obtidas pelo Radardf neste sábado (26), a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil já teria em mãos todo o mapeamento dos locais onde estariam sendo anunciados por grupos fechados de whatsapp a realização de festas “raves” clandestinas.
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Mesmo em meio a crise sanitária, provocada pelo novo coronavírus, e com os decretos governamentais que proíbem realização de eventos festivos neste final de ano, para evitar aglomerações, a rede criminosa do tráfico de entorpecentes desafia as autoridades e programam um réveillon regado a cocaína, metanfetamina, álcool e ecstasy.
A Secretaria d Segurança do DF já identificou os sítios e chácaras em cidades como Brazlândia, Paranoá Ceilândia, Santa Maria, Gama, Planaltina e Samambaia que seriam palcos das festas raves clandestinas pilotadas pelo tráfico.
Nos últimos anos, de acordo com levantamento feitos pela Secretaria de Segurança, o Distrito Federal passou a ser rota da maconha e da cocaína movida pelos traficantes, além de um rentável mercado consumidor.
Em outubro passado, em uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil do DF deram um prejuízo ao tráfico com a apreensão de uma tonelada de maconha na BR-060, no Recanto das Emas.
A substância, avaliada em R$ 2 milhões, estava escondida em um fundo falso do baú de um caminhão.
A PCDF também tem feito apreensões de MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), comumente chamada de êxtase. A droga sintética ilegal tem potencial de gerar dependência. A MDMA possui propriedades estimulantes e alucinogênicas, embora muito menos intensa quando comparada à maioria das drogas alucinógenas.
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