Começa vir a tona a resposta de uma pergunta que já dura mais de cinco anos sem resposta. Quem matou Marielle?
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino respondeu à indagação durante uma entrevista coletiva a imprensa, ocorrida na manhã desta segunda-feira(24).
O brutal e covarde assassinato que abateu a tiros a vereadora Marille Franco e o motorista Anderson Gomes, na noite de 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, começou a ser desenrolado com a delação premiada do ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso preventivamente.
Ele foi o homem que dirigiu o carro usado no atentado que resultou nas mortes.
Um mês após assumir o cargo de ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino determinou a entrada da Polícia Federal e da Polícia Penal Federal no rumoroso caso cheio de idas e vindas e sem solução.
De fevereiro a junho desse ano os avanços foram muitos diante das confissões de Élcio de Queiroz e do PM Ronnie Lessa em torno do crime e da dinâmica montada para assassinar a vereadora.
Lessa usou uma submetralhadora HK MP5, um arma de guerra, acertando 13 tiros na vítima.
O depoimento de Élcio levou a Polícia Federal cumprir mandado de prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa nesta segunda-feira (24).
A PF cumpriu ainda sete mandados de busca e apreensão no Rio.
Na coletiva de hoje, Dino detalhou que o ex-bombeiro foi quem fez a vigilância de acompanhamento da rotina da vereadora Marielle e posteriormente no acobertamento dos autores do crime.
Pelo que afirmou o ministro da justiça, a fase dos envolvidos na execução do crime já estar esclarecida. No entanto, garantiu que as investigações vão continuar para chegar aos mandantes.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF. Siga o #radarDF
Você precisa fazer login para comentar.