Ao menos 30 pessoas, acusadas de ter depredado e invadido o prédio sede da Polícia Federal, na noite da última segunda-feira(12), em Brasília, na tentativa de resgatar um preso, podem ter suas prisões preventivas decretadas pela justiça federal nos próximos dias.Uma fonte da Polícia Federal confirmou que haverá pedido de prisão preventiva a todos os implicados que tentaram resgatar o indígena, José Acácio Serere Xavante, preso pela PF.
O índio foi preso provisoriamente, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
O pedido de prisão, cumprida pela PF, foi solicitado pelo Procurador-Geral Augusto Aras.
Segundo a Procuradoria Geral da República, Serere vinha incentivando indígenas e não indígenas a cometer crimes contra o presidente eleito e os ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Há informação ainda que a prisão temporária de 10 dias do índio Serere, deve ser reformada para prisão preventiva, em decorrência da tentativa de invasão a sede da PF.
Também foi instaurado outro inquérito pela Polícia Civil do Distrito Federal para apurar os atos violentos, praticado pelo grupo que tentou invadir o prédio da PF, além de queimar veículos e depredar o patrimônio público na região central da capital federal. De acordo com uma fonte da PCDF, vários baderneiros já foram igualmente identificados. A Polícia Civil também deve solicitar as prisões preventivas dos acusados.
A prisão preventiva pode ser decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial, até a conclusão do processo criminal.
A estratégia das autoridades policiais é tirar de circulação, por 81 dias, prazo de validade das preventivas, todo o grupo violento como forma de garantir a total normalidade, durante a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o dia 1º de janeiro de 2023.