A comemoração do governador Rodrigo Rollemberg em torno da punição de policiais militares que fizeram o uso de arma de fogo, para conter as agressões violentas de um grupo de baderneiros armados de paus, pedras e bombas caseiras, durante a última manifestação, ocorrida na Esplanada dos Ministérios, foi vista pela maioria dos policiais militares como um ato “antiético, imoral e desnecessário”
“Peço que meu nome não seja identificado, mas o comportamento desse governador foi antiético, imoral e desnecessário”, disse ao Radar um cabo da Polícia Militar do DF ao criticar a postura de Rollemberg por ter comemorado a punição de um grupo de cinco policiais por se defender das agressões provocadas por uma turba de violentos “black blocks. (Veja Aqui).
O militar que também estava de serviço na manifestação do dia 24 de maio passado, afirmou que os policiais foram enviados para a Esplanada dos Ministérios, totalmente vulneráveis, sem os equipamentos necessários, o que deixou a maior parte da tropa em desvantagem para conter esse tipo de distúrbios.
“O resultado foi à queima dos prédios públicos, além do uso de bombas caseiras e de armas brancas por parte de centenas de baderneiros contra os policiais encurralados tomando uma chuvarada de pedradas. Se tem alguém para ser punido e afastados de suas funções é o governador Rollemberg”, disse o cabo.
Ele disse ainda ao Radar que a punição imposta aos policiais massacrados por , tão comemorada pelo governador Rodrigo Rollemberg na sua página pessoal do facebook, , foi para dá uma satisfação ao um grupo de deputados petistas entre os quais a deputada Erika Kokaiy (PT-DF) que exigindo a expulsão dos policiais.
As manifestações políticas ocorridas na Esplanada dos Ministérios e a falta de equipamentos para conter distúrbios de manifestações violentas têm exposto os policiais militares às agressões violentas por parte de manifestantes.
Na manifestação organizada pelas centrais sindicais contra Michel Temer, governo Rollemberg tinha todas as informações antecipadas de que não iria transcorrer pacificamente. Apesar das informações, a Secretaria de Segurança errou na estratégia de policiamento na Esplanada o que resultou na praça de guerra onde os mascarados incendiaram prédios e saquearam o patrimônio público.
Grande parte dos policiais empregados para a segurança da última manifestação da Esplanada não usava coletes ou qualquer outro tipo de proteção como capacetes. Apenas 5% dos praças, segundo uma fonte da própria Secretaria de Segurança Pública, usavam um estojo de spray de pimenta.
As poderosas armas não letais que a Polícia Militar do Distrito Federal possui foi marcada pela ausência. Os dois “Centurions” blindados que custaram R$ 3,2 milhões, ao governo do DF, em 2013, estavam recolhidos.
Se fossem usados durante a manifestação do dia 24 de maio prédios não seriam incendiados, policiais não seriam espancados e nem o grupo de militares teria feito o uso de arma de fogo para se defender de armas potencialmente letais como pedras e bombas caseiras utilizados pelos baderneiros.
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