“As fraudes envolvendo o pagamento com Pix cresceram de maneira vertiginosa ao longo dos anos. Os criminosos se aproveitam do imediatismo do Pix para rapidamente pulverizar valores da conta beneficiária para outras contas”, explica a delegada da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Material e a Fraudes (CORF) da PCDF, Isabel de Moraes.
Sendo assim, a PCDF decidiu criar uma campanha para prevenir a população contra o crime. A ação visa alertar sobre o golpe, com o intuito de evitar que as pessoas sejam vítimas e orientar sobre os procedimentos que devem ser adotados por quem sofre a fraude.
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Os métodos do crime são variados e mudam conforme o tempo. Mas os mais populares são o uso de imagens de parentes e amigos em perfil de WhatsApp solicitando dinheiro; compras fraudulentas realizadas em redes sociais; o “golpe da mão fantasma”, em que os criminosos invadem o mobile banking da vítima e subtraem valores da conta; e as pirâmides financeiras, em que os golpistas se disfarçam de empresas de investimento ou oferecem portabilidade de dívidas.
Segundo a delegada, essas são as técnicas mais usadas pelos criminosos, que não têm um perfil específico de vítima. “Todos nós estamos suscetíveis a cair nesse tipo de golpe, mas é certo que os idosos são mais vulneráveis. Eles acabam sendo as vítimas preferidas dos golpistas, mas temos todo o tipo de vítima nas ocorrências”, revela Isabel de Moraes.
É importante que a população se previna adotando algumas medidas. “As principais recomendações são proteger os dados pessoais, usar senhas fortes e não compartilhá-las, utilizar a autenticação em dois fatores e antivírus e preferir navegar sempre em redes de wifi privadas”, alerta a delegada da CORF.