Pelo menos um grupo que reúne cerca de 3. 400 Policiais Militares e Bombeiros Militares está decidido em fazer oposição aberta contra o governador Rodrigo Rollemberg a partir do dia 31 de agosto. Os militares se queixam de que o governador Rodrigo Rollemberg tem se negado a conversar com a categoria e que o secretário, Marcos Dantas tem travado as reivindicações dos praças das duas corporações
Ao invés de mandar suas esposas para frente dos quartéis, como ocorreu no Espírito Santo, os militares das duas corporações descobriram a maneira mais fácil de desconstruir e fazer oposição a um governo que trata a Segurança Pública e a categoria militar com desprezo.
Nos grupos que reúnem policiais da PMDF e do CBMDF, o nome do governador se transformou em chacota diária e produção de memes que chegam ao conhecimento de toda a família militar do Distrito Federal por meio das redes sociais. O whatsap é a arma mais usada pelos militares.
É nítida a reclamação dentro e fora das casernas por causa das estagnações das promoções das Praças (Soldado a Subtenente). As praças questionam de estar há mais de 6 anos em uma mesma graduação sem progressão em sua carreira.
O desestimulo é grande na PMDF o que levou uma redução drástica da tropa que antes era de quase 15 mil policiais passando para menos de 11 mil este ano em decorrência dos pedidos para a reserva remunerada (aposentadoria).
Há mais de dois anos, um grupo que representa os interesses de dois mil Policiais Militares e outro com mil e quatrocentos militares do Corpo de Bombeiro, tenta de todos os modos fazer contato com o governador Rodrigo Rollemberg, mas ele ignora. A insistência, segundo o grupo, chegou ao limite.
A data de 31 de agosto foi colocada como o início de um movimento oposicionista dentro e fora da caserna contra o governador Rodrigo Rollemberg. “Depois desse dia o governo e nada será a mesma coisa”, decreta o grupo em uma carta enviada a redação Radar nesta quinta-feira (20).