A Operação Chiaroscuro cumpriu dois mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (13). A Polícia Federal (PF) investiga a venda irregular de computadores em uma loja de informática da Asa Norte.
De acordo com a PF, a denúncia aconteceu em 6 de abril, resultando na prisão em flagrante do dono do estabelecimento.
As máquinas pertenciam a órgãos públicos e empresas privadas. No estabelecimento tinha, inclusive, um computador do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Além do proprietário, mais duas pessoas teriam envolvimento com o esquema de receptação e revenda dos eletrônicos.
Na ocasião, o que levou às informações sobre os desvios foram procedimentos dos departamentos de controle interno e da corregedoria do Ministério de Desenvolvimento Regional.
A Polícia Federal encontrou anúncios dos equipamentos em sites de vendas, assim que começou investigar o caso. O dono dono da loja não teve o nome divulgado.
Ele foi detido com dezenas das mercadorias desviadas do órgão federal, e a PF continuou investigando.
Em caso de denúncia à Justiça, os suspeitos podem responder por crime de receptação qualificada, que prevê prisão de três a oito anos e pagamento de multa, se condenados.
O nome da operação “chiaroscuro” vem do italiano e significa “claro-escuro”. O termo faz referência à maneira que os investigados usavam lojas legais para vender itens obtidos de maneira ilegal.