Foi deflagrado nesta quinta-feira (02) ), a segunda fase da Operação “Payback”, focada em um grupo suspeito de fraudes bancárias.
A investigação comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu cinco mandados de prisão em Planaltina e cinco de busca e apreensão, em Ceilândia.
De acordo com a PCDF, o esquema movimentou R$ 2,6 milhões. E em março deste ano, uma falha no aplicativo de um banco permitiu que o cancelamento de um PIX retornasse ao cliente com crédito idêntico, para a mesma conta usada na transferência.
Segundo os investigadores, o PIX era agendado pelos suspeitos já com o intuito de cancelar e receber o valor do banco.
O dinheiro roubando era transferido para outras contas ou utilizado para pagar boletos e fazer compras.
Ainda segundo a Polícia, houve transferências entre R$ 50 mil e R$ 70 mil. Esses valores foram destinados a pagamentos de dívidas e viagens internacionais.
Durante o período de falha da plataforma, influenciadores que sabiam do erro, usaram a internet para ensinar como cometer a fraude, segundo a Polícia Civil.
Se condenados, os envolvidos podem responder por furto mediante fraude eletrônica, com pena de 4 a 8 anos de prisão, e por associação criminosa, que prevê de 1 a 3 anos de reclusão.