Familiares do sargento Hudson Silva de Araújo, de 46 anos, morto após confronto com bandidos fortemente armados neste domingo no dia em que as Policias Militares de oito estado fizeram a Marcha Nacional pela VIDA dos Policiais Militares. A mãe da vítima, Maria da Glória Silva de Araújo, de 74 anos, criticou o governador. Bastante emocionada, ela precisou ser amparada por amigos
O caso aconteceu na comunidade do Vidigal, na Zona Sul do Rio. Segundo os parentes, os policiais que faziam o patrulhamento na região foram chamados para conter uma briga em um bar, quando foram atacados por bandidos.
Hudson morreu enquanto policiais faziam patrulhamento pela Rua Presidente João Goulart, uma das principais vias da comunidade, quando criminosos armados teriam atacado a guarnição, por volta das 4h30. Houve tiroteio.
“Enquanto o Pezão está na vida boa, o meu filho está morto. Ele era tudo para mim, ele que resolvia os meus problemas. Como vou viver sem o meu filho?” , questionou Maria da Glória, que é moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense.
Ela ainda acrescentou que pediu para o filho se aposentar: “Eu pedi tanto para ele se aposentar esse ano, mas ele queria esperar até o ano que vem. A UPP tem que acabar antes que acabem com todos os policiais primeiro”, lamentou.
O sargento estava há mais de um ano trabalhando como supervisor de equipes na UPP Vidigal e completaria 15 anos na Polícia Militar em setembro deste ano. Hudson era casado e deixa duas filhas. Ainda não há informações sobre seu enterro.