Uma megaoperação deflagrada, às 5 horas desta quinta-feira(29), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pela Polícia Federal (PF), começou a prender os extremistas que tentaram invadir a sede da PF, na Asa Norte, além de incendiarem 25 veículos e depredarem a delegacia do 5º DP.
Klio Hirano, Átila Reginaldo Franco de Melo e Ricardo Yukio Aoyama, já se encontram presos.
As investigações conjuntas feitas pela Polícia Federal e Polícia Civil identificaram as ações dos vândalos, por meios de imagens realizadas por câmeras de segurança, no dia do ataque contra a sede da PF e da queima de ônibus e automóveis, em Brasília.
A “Operação Nero”, criada para cumprir 32 mandatos de prisões, foi deflagrada em sete estados: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Os mandados de busca e apreensão e de prisão, foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Polícia Federal também pediu ao ministro do STF, a suspensão temporária do porte de armas de fogo, em todo o Distrito Federal, valendo desde ontem (28), até o próximo dia 2 de janeiro.
Quem desrespeitar a medida deverá ser preso em flagrante pelas forças de segurança por porte ilegal de armas.
A ordem de Moraes inclui todas as espécies de porte de armas, bem como do transporte de armas e munições por colecionadores, atiradores e caçadores.
A medida, segundo a Polícia Federal, visa garantir a ordem pública após atos extremistas como a tentativa de explodir um caminho-tanque, com 16 mil litros de querosene de aviação, que estava estacionado nas proximidades do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.
O bolsonarista George Washington de Oliveira, 54 anos, foi preso pela Polícia Civil. Ele confessou ter montado o artefato explosivo.
A medida também visa garantir a segurança durante a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que ocorre no próximo dia 1 de janeiro na capital federal.