A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nessa quarta-feira (31), um estudante de medicina, suspeito de induzir crianças a enviar fotos e vídeos com conteúdo sexual pela internet.
Segundo a corporação, ele agia em jogos virtuais e as vítimas tinham até 13 anos. As investigações começaram em junho do ano passado.
A mãe de uma das vítimas descobriu mensagens de cunho sexual do filho de 12 anos com o suspeito. O homem de 30 anos agia no Distrito Federal, no Mato Grosso e em Minas Gerais.
Os investigadores também suspeitam que ele tenha feito vítimas na Bolívia. O estudante estava foragido desde o ano passado, e foi encontrado em uma cidade no Mato Grosso.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe de uma das vítimas percebeu, em junho do ano passado, que os diálogos com o suspeito ocorriam há um mês.
Nas conversas, o menor era aliciado a enviar fotos nuas, ao mesmo tempo que recebia vídeos e fotografias pornográficas do suspeito.
A corporação afirma que ele usava a influência que tinha nos jogos online para convencer as crianças a trocar fotos e vídeos sexuais, com a promessa de colocá-las em posições de destaque no jogo.
“Uma vez que conquistava a confiança das crianças, fornecia um número de WhatsApp, registrado em nome de terceiros, e passava a enviar e a receber tais vídeos”, diz a Polícia.
A investigação revelara que o homem usava diversas linhas telefônicas, registradas em nomes de outras pessoas. Alguns dos diálogos ocorreram na empresa em que o suspeito trabalhava.
Além disso, ele também convidava menores para fazer sexo em uma casa abandonada em Barra do Garças, em Mato Grosso.
O suspeito estudava medicina na Bolívia e retornou ao Brasil para realização de um procedimento médico. Segundo a Polícia, no computador dele, havia envio de arquivos para pessoas na Bélgica e Bolívia.