A caçada ao bandido Lazaro Barbosa, 32 anos, que assassinou quatro pessoas de uma mesma família no DF e baleou outras cinco no Entorno, entre elas um policial militar de Goiás, já tem um gasto de aproximadamente a R$1 milhão com operações empreendidas nestes nove dias.
Até agora, os mais de 300 homens das mais diversas forças de segurança de Goiás e do Distrito Federal, além da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, não conseguiram capturar Lazaro, o assassino em série que matou a tiros e facadas quatro pessoas da mesma família, em Ceilândia, cidade do DF.
Caçada infrutífera
A caçada se estende pelo nono dia de intensa movimentação policial, cujo aparato, além da mobilização humana armada ate os dentes, envolve ainda seis helicópteros, 15 drones, uma martilha de 20 cães farejadores, uma Unidade de Comando Móvel (C-Móvel), cinco viaturas do Corpo de Bombeiros e dezenas de viaturas policiais.
O aparato esquadrilha uma área de 200 campos de futebol na região do Girassol, que fica 50 quilômetros de Brasília.
Nesta manhã de quinta-feira (17), as buscas voltaram a se intensificar com a informação de que Lazaro foi visto a seis quilômetros da base policial do Girassol.
O secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda comandou as buscas pela região.
Três helicópteros pertencentes as forças de segurança do DF e do Goiás, também foram acionados para o local.
Gastos com a operação
O RadarDF pediu informações, mas até agora, nem a Secretaria de Segurança Pública do DF e nem a Secretaria de Segurança Pública de Goias informam, ao certo, quanto já foram gastos nestes nove dias de operações, sem sucesso, em busca do criminoso que chama a atenção do país.
De acordo com dados não oficiais, apenas com o uso de helicópteros pertencentes a PMDF, CBMDF, PCDF, PM-GO, PRF e da Polícia Federal, já passaram de meio milhão de reais.
Isto porque, esse tipo de aeronave, sai ao custo de R$ 6 mil por uma hora de voo.
Tecnologia de ponta
Além do caro patrulhamento realizado pelo ar, mirando uma possível aparição de Lazaro, as operações terrestres não ficam sem a mesma sofisticação.
A PMDF colocou na operação de guerra, contra um homem só, a sua mais importante e moderna arma contra o crime, como os drones e a alta tecnologia montada sob um ônibus de dois andares, denominado de Comando Móvel.
O super-veículo é dotado com câmeras de última geração, holofotes auxiliares, rádios, telefones e computadores.
Toda movimentação da tropa no mato, à procura do assassino em série, passa pelos olhos e ouvidos dos tripulantes policiais e de seus comandantes.
De acordo ainda com a própria PMDF, o Centro de Comando Móvel, além da expertise tecnológica, possui mesa de reunião, gabinete privativo, cozinha, banheiros e beliches para descanso, em caso de missões que ultrapassem 12 horas ininterruptas.