Foi solicitado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) investigue as denúncias de ameaça cometidas por agiotas contra professores da rede pública de ensino da capital federal.
Apontado como líder do grupo, o homem também é docente da Secretaria de Educação do DF (SEE). Um ofício foi enviado ao Órgão na segunda-feira (22), cobrando apuração dos fatos.
Apesar de ter denúncias apenas contra Marco Antônio, professoras da rede pública do DF, seriam alvo de pelo menos 16 agiotas.
As mulheres listaram à Comissão de Direitos Humanos da CLDF seis desses criminosos, incluindo o professor citado.
“Solicitamos que seja realizada averiguação dos possíveis crimes cometidos, com a responsabilização dos envolvidos. Solicitamos, também, que nos sejam enviados esclarecimentos detalhados sobre o caso em até 30 dias corridos”, diz o ofício destinado à Secetaria.
O documento traz link com capturas de tela e áudios em que os criminosos ameaçam as professoras, além de nomear e colocar o contato dos agiotas no Google Drive.
O presidente da comissão, deputado Fábio Félix (Psol) afirmou que “a comissão de direitos humanos recebe uma série de violações, a gente recebeu essa e encaminhamos pro órgão competente”.
O parlamenar ainda acrescenta que ninguém pode ser assediado e a prática de agiotagem é crime no Brasil. Ele resalta que isso se torna ainda mais grave, por ser dentro de uma secretaria e envolvendo professores da rede pública.
Em defesa, Marco Antônio Vidal nega atuar como agiota. “Tá maluco, rapaz. Quem dera se eu tivesse pra isso”, diz o professor, aos risos.