Um Posto Comunitário de Segurança (PCS) da Polícia Militar foi queimado na noite de domingo (11/6), na QNN 3/5, em Ceilândia. Seria mais uma ocorrência, não fosse um detalhe: o crime, desta vez, teria sido executado por traficantes em resposta à ação de policiais militares. No dia anterior, eles prenderam um criminoso e fizeram a apreensão de 3,5 quilos de maconha, além de uma pistola com seletor de rajada, no interior de uma casa da região. A Polícia Civil investiga o caso
De acordo com informações repassadas pelo serviço reservado da PM, a mulher de um traficante que cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda teria dado a ordem para que o posto fosse incendiado. Seria um recado para tentar intimidar a ação dos policiais que estão apertando o cerco contra o tráfico de drogas na região. Uma ação pouco comum no DF, mas bastante conhecida em centros urbanos maiores e mais violentos, como Rio de Janeiro e São Paulo.
O criminoso que está preso teria participação na distribuição de drogas que ocorre nas quadras 3, 5, 7 e 9 de Ceilândia Norte. Com a prisão dele, sua companheira assumiu a prática criminosa, segundo a apuração dos policiais. Ela teria arregimentado usuários e pequenos traficantes da região para queimar o posto.
O atentado contra o posto policial teria sido motivado após policiais do Grupo Tático Operacional (GTop) prenderem, na noite de sábado (10/6), um traficante que escondia drogas e uma pistola alemã com seletor de rajada no fundo falso de uma parede da casa onde mora, em Ceilândia. Os militares chegaram ao local após uma denúncia anônima.
Postado por Radar/Fonte:Metropoles