O principal alvo da “Operação In Corruptionem”, a ex-servidora da Secretaria de Saúde do DF, a transexual Ruby Lopes, foi homenageada, em fevereiro desse ano, pelo deputado Jorge Viana, com um diploma de reconhecimento outorgado pela Câmara Legislativa, quando já era investigada desde 2017 pela Policia Civil e pelo MPDFT. Ruby é acusada de fazer parte de um grupo criminoso que vendia vagas na fila de cirurgia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por R$5 mil
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Gozando férias fora de Brasília, por causa do recesso parlamentar, o deputado distrital Jorge Viana não quer ser incomodado: desligou o telefone e mandou mensagem a todos que quisessem falar com ele que entrasse em contato com o seu gabinete e deixasse o recado.
No entanto, agora pela manhã, ninguém atendeu o telefone 33488012. O expediente da Casa foi reduzido e só funciona no período da tarde. Uma beleza!
Jorge Viana teria sido o padrinho político do transexual Edson dos Santos, que atende pelo nome social Ruby Lopes, para manter a ex-funcionária da saúde no mesmo cargo que havia assumido em 2017, como Supervisor de Emergência, da Gerência de Emergência, da Diretoria do Hospital Regional de Taguatinga.
O afago político na ex-servidora da saúde não ficou apenas nisso. A primeira iniciativa de Jorge Viana, no plenário da Câmara Legislativa, foi a de homenagear Ruby Lopes pelos “bons serviços prestados” no Hospital Regional de Taguatinga.
A lista dos nomes dos agraciados, segundo a própria Secretaria de Saúde, foi feita pelo deputado. Junto com Ruby foram também homenageados cerca de 100 funcionários da mesma unidade de saúde.
A aliada de Jorge Viana, valendo-se de sua função de enfermeira-chefe do Hospital Regional de Taguatinga, foi alvo de uma operação policial por cobrar até R$ 5 mil dos pacientes para antecipar cirurgias que poderiam demorar meses.
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