A pandemia, que no Brasil chega a 259.271 mortes e 10.718.630 de casos confirmados, até a data de hoje (04/03), leva também na mesma esteira uma crise socioeconômica, sem precedentes, que arrasta o país para o mapa da fome.
A situação pode ser amenizada com a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, ocorrida ontem (03) no Senado.
MORTES POR COVID: Corpos podem ser colocados em contêineres nas filas dos cemitérios
A proposta não determina o valor e duração do auxílio emergencial, mas pode ser de R$250, conforme anunciado, preliminarmente, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
O último auxílio emergencial, pago pelo governo, foi de R$ 600.
O 2º turno de votação da matéria ocorrerá amanhã no Senado.
Se aprovada em dois turnos, a PEC segue para votação da Câmara dos Deputados.
Quem tem fome tem pressa
No ano passado, RadarDF publicou dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontavam o crescimento da extrema pobreza com a fome voltando a se alastrar pelo Brasil.
O Estado de Guerra travada contra a pandemia, em que obriga a maioria dos estados brasileiros a baixar medidas restritivas para conter o colapso da saúde pública e evitar mais mortes, reflete de forma cruel na subsistência de 10,3 milhões de pessoas que não tem hoje o que comer.
A insegurança alimentar se torna uma realidade para as populações mais pobres.
Grande parte das famílias brasileiras estão recorrendo a resto de alimentos nas feiras ou nos lixões das cidades.
Você precisa fazer login para comentar.