Nos últimos dez anos, países como Holanda, Suíça, Espanha e Portugal passaram ser o destino da maioria das brasileiras enviadas pelas quadrilhas que turbinam o mercado internacional da exploração sexual na Europa.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas, cerca de 63,2 mil mulheres são retiradas anualmente de seus lares e países para submergir, como vítimas, no tráfico de seres humanos.
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No período de 2014 a 2016, as autoridades brasileiras relataram 220 casos da prática do crime contra pessoas do sexo feminino para fins de exploração sexual.
Metade envolve mulheres adultas e a outra metade é relacionada a crianças.
As rodovias de DF e o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck de Brasília se tornaram rotas e pontos de partidas para o envio de mulheres rumo à Europa.
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A maioria é de Goaiânia, segundo relatos feitos pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Goiás.
A prática do crime tornou-se mais frequente, em épocas festivas, como o Carnaval, em que há uma grande circulação de pessoas.
Por causa disso, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) realizará nesta sexta-feira (12), véspera do Carnaval, uma ação de conscientização em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A operação tem o objetivo de prestar orientações a condutores e passageiros, juntamente com a distribuição de panfletos e informativos com material sobre o tema.
“Considero esse tema importante, porque é preciso conscientizar a população sobre a gravidade desse tipo de crime e para isso é muito importante denunciar. Os canais de denúncia servem para reduzir e prevenir as ocorrências de tráfico humano no DF, diz a Secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
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