O gasto financeiro empregado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nos últimos dois anos, para o combate a covid 19, além do impacto econômico provocado no país, será a grande dívida a ser paga por todos nós nos próximos 20 anos.
Segundo avaliação de técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o reflexo da covid gerará, a longo prazo, prejuízos em torno de R$ 3,8 trilhões.
Até ontem (26), o Brasil registrou 618.448 mortes pela doença desde o início da pandemia.
O Distrito Federal contabilizou até ontem 11.095 mortes.
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Grandes investimentos foram feitos nas estruturas hospitalares para acolher os infectados em agonia de morte, em um momento que a ciência trabalhava de forma célere em busca de uma vacina, capaz de combater o coronavírus SARS-CoV-2 .
Abril, maio e junho do ano passado, foram os meses mais tenebrosos com a maior quantidade de óbitos no DF e pelo país afora.
Médicos, enfermeiros e técnicos de saúde foram a exaustão, em meio da guerra, para cuidar de tanta gente nos leitos dos hospitais ou nas filas de espera.
Milhares de famílias ficaram sem poder dá o último adeus presencial aos seus entes queridos.
Os cortejos fúnebres, nos cemitérios, como o Campo da Esperança, no centro de Brasília, eram feitos apenas por coveiros.
Até câmara frigorificas foram implantadas para receber tantos corpos.
Hoje, apesar de sobrar vacinas no DF, ainda existem mais de 200 mil pessoas que não procuraram se vacinar na capital federal.
Não estão nem aí com a vida alheia ou com a própria vida. Debocham.
O governador Ibaneis Rocha(MDB) insiste e faz apelos pessoalmente.
O seu governo faz campanhas de conscientização para convencer os não vacinados a procurarem os pontos de vacinação.
Mesmo assim, a procura é mínima por parte daqueles que caíram na idiota onda dos que pregam contra a saúde pública.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, a maioria dos óbitos, registrados nos últimos 90 dias, é de pessoas infectadas sem ter tomado a primeira dose.
“No leito da morte, se arrependem”, dizem médicos e enfermeiros sobre tais pacientes.
A nova variante ômicron do SARS-CoV-2, descrita no final de novembro na África do Sul, já se encontra entre nós, após desembarcar no Aeroporto Juscelino Kubitschek dá mesma forma como chegou da Europa o vírus raiz da covid, em março de 2020.
Só a imunização pode frear o avanço da ômicron. A população do DF continua em risco ao conviver com tanta gente não vacinada no mesmo espaço.
Os infectologistas atentam que quanto mais o vírus se espalha, mesmo em casos leves, maior a chance de surgirem.
Aí vem a pergunta: Quanto custa ao SUS, aos nossos servidores da saúde e para a própria vida econômica da cidade para tentar salvar vidas dos não vacinados?
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