Cerca de 130 mil pessoas seguem na fila por moradia popular no Distrito Federal. O grupo faz parte dos habilitados no Morar Bem, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), vinculado ao Minha Casa Minha Vida.
No total, há 83.543 (64,4%) cidadãos que esperam por um apartamento com custo mais acessível que o dos imóveis do mercado estão na Faixa 1, com renda familiar de até R$ 2,6 mil.
Quando se considera as famílias com renda maior, a procura é menor. Há 15.872 pessoas na fila da Faixa 2, 10.440 na Faixa 3 e 1.929 na Faixa 4 (até 12 salários mínimos). A Codhab também habilitou 10.339 moradores da capital na fila de idosos, além de 1.658 que se enquadram como vulneráveis e 5.927 pessoas com deficiência (PCDs).
A Lei 3.877/2006 determina que 20% das moradias dos programas habitacionais devem ser destinadas a esses públicos.
De acordo com o diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, o Governo do DF pretende construir 20 mil unidades habitacionais para 80 mil pessoas até o ano que vem. As casas serão distribuídas em Samambaia, Ceilândia e Recanto das Emas.
“Vamos lançar três mil unidades nas quadras 100 ímpares de Samambaia, teremos lotes na QNR 6, em Ceilândia, onde doaremos 400 deles para pessoas com deficiência. No Recanto das Emas, serão cinco mil moradias no Centro Urbano e mais cinco mil no Reserva do Parque, enquanto no Alto Mangueiral teremos mais de 7 mil moradias”, disse o diretor.
Conforme dados da Codhab, de 2019 até maio de 2023, o GDF entregou 5.836 unidades habitacionais para 23 mil cidadãos.