Quem julgava que o último debate dos candidatos ao governo do Distrito Federal, ocorrido na noite de ontem, na TV Globo, seria um festival de insultos, julgou errado diante dos dois candidatos que disputam o segundo turno da eleição. Ambos optaram pela apresentação de suas propostas e buscaram convencer os eleitores pedindo o voto.
Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) ressaltaram o caráter “propositivo” da discussão. No último bloco, nas considerações finais, trataram ainda, cada um de seu jeito, de pedir ajuda a Deus.
Quem julgava que o último debate dos candidatos ao governo do Distrito Federal, ocorrido na noite de ontem, na TV Globo, seria um festival de insultos, julgou errado diante dos dois candidatos que disputam o segundo turno da eleição. Ambos optaram pela apresentação de suas propostas e buscaram convencer os eleitores pedindo o voto.
Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) ressaltaram o caráter “propositivo” da discussão. No último bloco, nas considerações finais, trataram ainda, cada um de seu jeito, de pedir ajuda a Deus.
Na primeira pergunta do debate, Frejat falou de sua principal bandeira neste segundo turno: a redução de todas as passagens de ônibus, que hoje vão de R$ 1,50 a R$ 3,00, para apenas R$ 1,00. Questionou por que Rollemberg era contra.
O candidato do PSB aproveitou para minimizar novamente a proposta adversária. Ressaltou que é a favor da tarifa zero (ônibus de graça) mas que não é possível implantá-la neste momento. Defendeu a implantação do bilhete único no DF.
Rollemberg falou sobre a proposta de promover eleições diretas para a escolha de administradores regionais. Ele disse que vai ouvir a população durante a transição. “Quero debater com os moradores e os deputados distritais o melhor modelo”, disse.
Frejat apontou que as pessoas que moram no Entorno da capital são pessoas que viviam em Brasília e tiveram de mudar para regiões mais distantes por causa do custo de vida. Ele defendeu investimentos em transporte público para melhorar a vida de quem mora nas cidades do Entorno e trabalha no DF. O candidato do PR disse que investimentos em mobilidade urbana ou na saúde, por exemplo, ajudam a criar empregos e disse que irá acabar com a burocracia na liberação de alvarás de empresas que dificulta a geração de novas vagas de trabalho.
Rollemberg disse que em um eventual governo dele pretende agilizar procedimentos para o setor produtivo, para que projetos sejam avaliados e aprovados com rapidez. Também afirmou que vai criar novas áreas para expansão de atividades econômicas e facilitar o crédito para empresas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suas considerações finais, Rollemberg cumprimentou Frejat “pelo bom nível do debate” e agradeceu os eleitores. “Confesso que nessa trajetória eu me emocionei várias vezes”, disse. Ele afirmou que tem um projeto pautado em ética, sustentabilidade e participação popular. “Não seria candidato a governador para fazer mais do mesmo”, declarou.
Jofran Frejat afirmou em suas considerações finais que pretende em seu primeiro dia de governo, caso seja eleito, que vai implantar a tarifa de R$ 1 no transporte público, acabar com a AGEFIS, encaminhar o plano de carreira de policiais militares e bombeiros, melhorar a infraestrutura dos bairros menos assistidos e regularizar condomínios.