O governador derrotado Agnelo Queiroz (PT) vai deixar ao seu sucessor, a partir de 1 de janeiro do próximo ano, um governo quebrado e com uma dívida que passa de R$ 2,2 bilhões. Na última sexta-feira, o governador extinguiu as pastas de Defesa Civil e Assuntos Estratégicos, bem como a Secretaria de Jornalismo e Secretaria de Publicidade, considerada o “ralo” do dinheiro público.
Os cortes fazem parte de uma medida de economia, segundo ele, para não comprometer os trabalhos do próximo governo. A Secretaria de Regularização de Condomínios também estaria na lista da guilhotina.
O governador derrotado Agnelo Queiroz (PT) vai deixar ao seu sucessor, a partir de 1 de janeiro do próximo ano, um governo quebrado e com uma dívida que passa de R$ 2,2 bilhões. Na última sexta-feira, o governador extinguiu as pastas de Defesa Civil e Assuntos Estratégicos, bem como a Secretaria de Jornalismo e Secretaria de Publicidade, considerada o “ralo” do dinheiro público.
Os cortes fazem parte de uma medida de economia, segundo ele, para não comprometer os trabalhos do próximo governo. A Secretaria de Regularização de Condomínios também estaria na lista da guilhotina.
Agnelo não assinará nenhum ato de liberação da Licença de Instalação do Setor Habitacional São Bartolomeu, como havia prometido o seu vice Tadeu Filippelli, e torce nos bastidores para que Rodrigo Rollemberg (PSB) vença Jofran Frejat (PR) no próximo domingo.
Nunca o GDF criou tantas secretarias, como ocorreu durante toda a gestão petista. O DF bateu seu próprio recorde destacando-se como a unidade da Federação que mais tem secretários de Estado. A criação de secretarias foi a saída que Agnelo encontrou para empregar a “cumpanheirada” e aliados políticos no governo.
A sua decisão de extinguir as secretarias e iniciar o processo de demissão em massa tem outro motivo: a falta de dinheiro para pagar a inchada folha de pagamento, bem como o 13° salário do funcionalismo.
O governador não sabe se vai dar conta de entregar as obras em andamento até o dia 31 de dezembro. Entre elas, estão 17 creches, moradias do Programa Morar Bem, duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), em Ceilândia e no Gama, projeto do aterro sanitário, do centro de triagem e de gestão integrada de segurança, que começou a ser implantado na Copa do Mundo.
Pequenas obras como a iluminação da DF-140, principal via de acesso ao Setor Habitacional Tororó também podem ficar inconclusas, com pequenos trechos iluminados, conforme anunciou um diretor da CEB.
COLUNA A VOZ DA VERDADE
Por Celson Bianchi
O debate da Record se apresentou como um divisor de águas. A preocupação com a queda nas pesquisas e sem resposta para a proposta do ônibus a 1 real fez Rollemberg subir o tom e partir para uma postura agressiva. Tudo que os eleitores não querem ouvir.
Frejat por sua vez repetiu a dose ao colar em seu adversário a marca do Agnelo Novo e do Agnelo de Novo e da incoerência de trocar Dilma, Lula e o PT pelo oportunismo de se aliar a Aécio neste segundo turno, uma traição que vai ter troco nas urnas certamente.
Frejat se mostrou mais propositivo ao acariciar sua área de formação acabando com o ponto eletrônico e afirmando que boa gestão e firmeza política resolvem problemas. Plano de cargo pra educação, PM e Bombeiros, política habitacional para os servidores, conclusão do minha casa minha vida e respeito à lista de beneficiados. Acabar com a Agefis, regularizar condomínios e implantar a tarifa de um real são outros carros chefes de Frejat. Sua subida nas pesquisas assustou e seu adversário sentiu o golpe. Os próximos sete dias prometem.