Se já não bastasse o rombo de mais de R$ 3 bilhões nas contas públicas, segundo dados preliminares levantados pela equipe de transição, o governo de Rodrigo Rollemberg, que tomará posse no dia 1 de janeiro, receberá, de quebra, mais uma herança maldita do governador Agnelo Queiroz, caso o contrato de Parceria Público Privado formado pelas empresas O.A.S e a J.C Gontijo Engenharia se consolide até o dia 31 deste mês.
Consta em relatório analisado no ano passado por técnicos do próprio GDF, que as obras de mobilidade urbana denominadas “Nova Saída Norte” e a construção de um bairro classe média alta com 100 mil habitações inviabilizaria o Tesouro do Distrito Federal pelos próximos oito anos.
Se já não bastasse o rombo de mais de R$ 3 bilhões nas contas públicas, segundo dados preliminares levantados pela equipe de transição, o governo de Rodrigo Rollemberg, que tomará posse no dia 1 de janeiro, receberá, de quebra, mais uma herança maldita do governador Agnelo Queiroz, caso o contrato de Parceria Público Privado formado pelas empresas O.A.S e a J.C Gontijo Engenharia se consolide até o dia 31 deste mês.
Consta em relatório analisado no ano passado por técnicos do próprio GDF, que as obras de mobilidade urbana denominadas “Nova Saída Norte” e a construção de um bairro classe média alta com 100 mil habitações inviabilizaria o Tesouro do Distrito Federal pelos próximos oito anos.
Ao analisar o Balanço Orçamentário referente aos exercícios financeiros de 2009 a 2012, os técnicos constataram que o Distrito Federal apresentou uma tímida evolução superavitária, com tendência de queda muito maior nos exercícios orçamentários subsequentes.
Segundo, ainda os mesmos técnicos, o estudo de viabilidade do projeto formado pelo consorcio, mostra que o Tesouro do DF não dispõe de condições para investir no Projeto da Nova Saída Norte, de valore altíssimo. “Some-se a isto, o fato de que parcelas significativas de seus recursos possuem vinculações constitucionais para cumprimento de limites, por exemplo, previstos para a área de Saúde e Educação, bem assim para pagamento da divida e despesas com precatórios”, aponta o relatório técnico.
Que o projeto Nova Saída Norte é de extrema importância para o caótico sistema viário de Brasília, ninguém tem dúvida . O problema é que de acordo com o contrato realizado pelo governo Agnelo Queiroz , o projeto de mobilidade urbana será construído por um consorcio que envolve duas empresas enroladas com a Policia Federal e com a justiça.
A O.A.S e a J.C Gontijo respondem por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e formação de quadrilha (Petrolão e Pandora). Além disso, a TERRACAP, empresa imobiliária das terras do GDF está sendo acusada na justiça de ter grilado 508 hectares de terra de uma propriedade particular, falsificando documentos no Cartório de Imóveis de Planaltina. A fraude grosseira fez com que a ministra Laurita Vaz, do STJ, mantivesse as matriculas bloqueadas das terras onde seria construído o novo bairro.
O governador eleito Rodrigo Rollemberg tem tudo para se livrar da herança maldita que está sendo gestada por um Grupo de Trabalho instituído no dia 31 de outubro com prazo final no dia 31 de dezembro. O GT de Agnelo tem o objetivo de aprovar a “PPP do golpe”. Se Rollemberg quiser, basta seguir a recomendação do TCU (Tribunal de Contas da União) que deverá inscrever a O.A.S no cadastro de empresas inidôneas do País. Simples assim.
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