O ASSUNTO É

CORONÉIS DA PM TERIAM SIDO DEMITIDOS POR TEREM IMPEDIDO “SECRETÁRIO GUERRILHEIRO” DE ADENTRAR NO PRÉDIO INVADIDO

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1acelinoO que estaria por trás das demissões de dois coronéis da PM por causa do episódio da invasão do prédio abandonado Torre Palace Hotel por um grupo de bandidos? A resposta para essa pergunta começa a ser respondida por mensagens que navegam nos grupos de whatsapp que reúnem militares da Corporação. O pivô de tudo teria sido o Secretário Adjunto de Relações Institucionais e Sociais, Acilino Ribeiro.

                                                               

LETRA Não foi apenas o ex-deputado José Edmar a ser levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), por tentar entrar no prédio abandonado do Torre Palace Hotel para levar alimentação para os seus ocupantes.

Nos dois últimos dias que antecederam o desfecho da operação para a retirada de 12 pessoas que utilizavam crianças como escudos dentro do prédio em ruínas, a Policia Militar teve que fazer uma nota intervenção: impediu que o secretário adjunto Acilino Ribeiro subisse ao topo do prédio para manter contato com os ocupantes.

Naquele momento, os oficiais comandantes da operação entendiam que o exaustivo processo de negociação com o grupo já havia encerrado e que qualquer ato neste sentido poderia atrapalhar a operação policial em curso deflagrada com sucesso na manhã de domingo (29) do mês passado.

O que teria levado a secretária de Segurança Publica do Distrito Federal, Márcia Alencar a demitir os coronéis, segundo as informações que rolam nos grupos do whatsapp foi o achado de um livro “Estratégia e Tática da Luta Revolucionária”, de autoria de Acilino Ribeiro, encontrado em poder dos ocupantes do prédio. A cartilha traz uma dedicatória de Acilino para Ylka Carvalho, presa em dezembro passado acusada de integrar uma organização criminosa que extorquia famílias carentes no DF.

Ribeiro, antes de ingressar no PSB de Rodrigo Rollemberg e se tornar secretário adjunto de Movimentos Sociais e Participação Popular do Governo de Brasília, militou na guerrilha internacional e foi integrante do MR-8, Movimento Revolucionário 8 de outubro, em homenagem a Che Guevara. Também foi da guarda pessoal do ex-tirano líbio Muammar Kadafi, assassinado em 2011, após ter governado o país por 42 anos. Kadafi, segundo a sua biografia violentou e manteve relações sexuais com inúmeras mulheres e vários homens.

“Estão tentando esconder que o real motivo da punição arbitrária e velada contra os Coronéis da PMDF se deve ao fato de que eles não se curvaram aos desmandos levados a efeito durante a operação no edifício Torre, restos de um hotel abandonado e usado por bandidos que usavam crianças como escudo. Os Coronéis no uso de suas atribuições impediram que aquele senhor, sub secretário de sei lá (referindo-se a Acilino) que adentrasse ao prédio para intervir no processo policial em andamento. Tentaram desmobilizar toda a operação”, diz a mensagem disparada nas redes.

A mensagem faz alguns questionamentos: “A quem realmente interessava que a operação não acontecesse? Por que tentaram fazer com que o tal subsecretário de sei lá o que, interferisse no processo? Qual era o objetivo? Para ele retirar seu manual de guerrilha? Para ele recolher os telefones celulares que estavam com os bandidos que ocupavam o prédio? O que tem naqueles telefones que não podemos saber? Com quem falaram? Quais as ordens que os invasores recebiam? De quem? Com a palavra a Polícia Civil por intermédio de sua competentíssima equipe de peritos”

O Radar procurou o secretário Adjunto Acilino Ribeiro para comentar o assunto mas o celular estava na caixa postal.

Da Redação Radar

 

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