A polícia do Distrito Federal, até agora, não conseguiu capturar o padre Delson Zacarias dos Santos, acusado de estuprar coroinhas quando atuava em paróquias do Lago Sul, Sobradinho e Riacho Fundo.
O sacerdote foi afastado pela Arquidiocese e um inquérito, instaurado em junho do ano passado, pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), segue sob sigilo por envolver situações de abusos de vulneráveis.
De acordo com o depoimento de uma das vítimas do padre Delson aponta que os abusos ocorriam após as reuniões dos coroinhas antes ou após as missas.
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“Era na sala, era no quarto. Até ele intitulava essas sessões, ele fazia sessões de massagem e dizia ‘vamos para o papo bed’, papo na cama”, relatou a vítima.
Até ontem (08), a polícia do DF não tinha nenhuma pista sobre o paradeiro do Padre. A Arquidiocese de Brasília emitiu uma nota a respeito do caso:
“O Sr. Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, ao tomar conhecimento da acusação de abuso sexual contra menor feita em desfavor do padre […], providenciou prontamente o seu afastamento cautelar da função paroquial, determinando o afastamento preventivo do seu ofício sacerdotal até o efetivo esclarecimento dos fatos impróprios apontados, e deu início à chamada “investigação prévia”, atualmente em curso.
Além disso, o arcebispo recebeu a suposta vítima e seus familiares em audiência, acolhendo e manifestando sua proximidade de pastor, prestando assistência protetiva e psicológica aos envolvidos, zelando e expressando o compromisso da igreja com a proteção de crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis, em consonância com as normas eclesiásticas promulgadas por São João Paulo II, e completadas pelo Papa Bento XVI e, mais recentemente, aperfeiçoadas pelo Papa Francisco, no Motu Proprio Vos estis lux mundi.
A Igreja de Brasília conta com uma Comissão Arquidiocesana de Proteção de Menores e Pessoas vulneráveis, presidida pelo Padre Carlos Henrique.
Nosso compromisso é cuidar que os ambientes de nossas comunidades sejam seguros e confiáveis para as crianças e adolescentes, acolher as vítimas e as testemunhas de eventuais abusos com todo o respeito e cuidado.
Nada mais para o momento.
Do Gabinete Episcopal.”