O ASSUNTO É

TRAGÉDIA| Incêndio que atinge hospital no Rio mata 11 pacientes

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O incêndio na noite desta quinta-feira no Hospital Badim, no Maracanã , deixou ao menos 11 mortos, mas ainda não há informações sobre a identidade deles. Dez corpos foram retirados de dentro da unidade durante a madrugada desta sexta-feira. Uma nova equipe dos bombeiros está no edifício fazer varredura e operação rescaldo. O Hospital Badim é uma unidade particular, integrante da Rede D’Or São Luiz, uma das maiores do país.

Alguns parentes das vítimas que estiveram no local do incêndio tentaram confirmar os óbitos através dos leitos, mas a identificação oficial só poderá ser feita a partir das 8h desta sexta, no Instituto Médico-Legal (IML).

Na porta da unidade, muitos familiares se abraçavam e ainda tentavam buscar informações com outros hospitais na esperança de encontrar o ente e amigo internado em outro hospital.

Durante a varredura no prédio, um bombeiro passou mal, segundo colegas, pela inalação de fumaça e exaustão, e levado para um hospital. Alguns dos bombeiros que estão no local contaram que também participaram do resgate dos prédios que desabaram na Muzema, em 12 de abril:

Segundo a direção do Hospital Badim, o fogo, a princípio, teria sido provocado por um curto-circuito no gerador de um dos prédios.

Por conta das chamas, funcionários retiraram os pacientes do local às pressas e os colocaram nas calçadas, onde receberam atendimento.

Eles foram transferidos para o Hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca, e unidades da Rede D’Or, além de unidades da rede municipal e do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, também na Tijuca.

O Quinta D’Or, em especial, recebeu quem teve queimaduras nas vias respiratórias. Para auxiliar nas emergências, a Uerj colocou uma equipe de cinco broncoscopistas à disposição. Informações extraoficiais davam conta de que 13 pacientes transferidos para o Hospital Quinta D’Or se encontravam em estado grave.

Ao todo, 103 pacientes estavam internados no hospital e 226 funcionários trabalhavam no momento do incêndio.

— O hospital tem 200 leitos, estava quase cheio. Todos os pacientes foram retirados. A fumaça que ainda está saindo, possivelmente é do gerador que é a óleo diesel — disse, ressaltando a corrente de solidariedade. — A vizinhança compreendeu, os demais hospitais também. Toda essa ajuda é muito importante. Existe uma movimentação muito grande para o problema ser resolvido, afirmou o proprietário do hospital, José Badim.

Segundo os bombeiros, as chamas foram apagadas por volta das 19h45m, mas após o incêndio ser debelado, ainda havia muita fumaça, com cheiro forte, saindo da unidade de saúde. Funcionários tiveram que usar máscaras nos rostos para se proteger.

 

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