“Se Rollemberg quiser questionar, eu entrego a fita a justiça onde o vice-governador fala que ele, Rollemberg, iria ganhar um dinheirinho por fora para entregar o sistema de saúde as organizações sociais”.
Foi o que disse no sábado (10), o presidente do PTB-DF, Alírio Neto, durante uma sabatina no Senadinho da Boca do Povo que se reúne na feira do produtor do Jardim Botânico.
O projeto de iniciativa do governo de Brasília que transforma o Hospital de Base em instituto administrado por uma Organização Social, o qual pode ser levado a plenário da Câmara Legislativa ainda esta semana, reacendeu os debates no meio político e nas comunidades desassistidas que reclamam do atendimento precário nos hospitais do DF.
O presidente do PTB-DF, Alírio Neto, fez questão de ser provocado por um grupo de lideranças comunitárias que compõe o “Senadinho”, um fórum de debates da região do Jardim Botânico, sobre o estado decadente da saúde pública do Distrito Federal o qual diz está na UTI, colocado de forma proposital por um governo que não tem compromisso com a população.
Saúde Pública
“Rollemberg provocou o caos da saúde pública para poder honrar o compromisso dele de campanha com as chamadas organizações sociais. Para este governo não importa se para conseguir esse objetivo teve e continua tendo que provocar a morte de muitos pacientes por falta do atendimento médico que deveriam ter. A população espera, no mínimo, que esse projeto não seja aprovado pela Câmara Legislativa”, disse.
Segurança Pública
Alírio também criticou o alto índice de criminalidade que está levando a população a se trancar em casa já que a bandidagem impera livremente nas ruas por causa de um sistema sucateado e com policiais civis e militares desmotivados. A Segurança que está aí é desastrosa por ter sido comandada por dois péssimos gestores.
“Rollemberg errou ao botar uma socióloga que não sabia diferenciar um caso de roubo para um de furto e erra pela segunda vez ao importar um ex-subsecretário da Polícia do Rio de Janeiro que não conseguiu viabilizar as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), que faliu sem conseguir acabar com o tráfico de drogas e terminou abrindo espaço para um poder paralelo nos morros cariocas. Se ele não foi eficaz lá não pode ser eficiente aqui”, detona Alírio que também foi delegado de polícia.
Regularização dos Condomínios
Sobre os condomínios existentes em áreas passiveis de regularização Alírio afirmou que não ver esses parcelamentos como um problema como insiste dizer o governo Rollemberg, mas como uma solução. Ele afirma que a crise econômica de Brasília pode ser resolvida por meio da regularização dos condomínios que além de encher o caixa do governo ainda vai provocar o aquecimento da economia através da construção civil. “É um equívoco o governador falar de que quem mora em condomínio é bandido quando ele mesmo tem 17 mil metros quadrados invadidos no Park Way. Ele é o verdadeiro grileiro de Brasília”, apontou.
Sucessão 2018
Alírio disse que de tão ruim que o governo Rollemberg é, o fez tomar uma decisão política na vida a de lutar para instituir uma lei para punir candidato que durante a campanha mente para conquistar o voto do eleitor.
“Na campanha de 2014, Rollemberg mentiu ao povo cometendo um crime de estelionato. Em mais de 15 anos de vida pública, Rollemberg já foi distrital, deputado federal, senador e agora governador e a única lei que esse rapaz criou foi o dia do reggae”.
Para o presidente do PTB-DF, uns dos grandes problemas político da sociedade brasileira é a falta do debate. “Quando há o debate, como esse que ocorre no Senadinho da Boca do Povo, se tem a oportunidade de conhecer as ideias das pessoas e ao mesmo tempo os anseios da comunidade local. O meu partido, o PTB, quer, e eu estou analisando a hipótese, que eu seja candidato a governador do Distrito Federal no próximo ano. Se essa for a vontade da população e do grupo político que faço parte, vamos unir forças para derrotar Rollemberg, um dos piores governadores da historia do DF que teve a proeza de acabar com Brasilia em apenas dois anos”, disse Alírio.
VEJA TRECHO DA ENTREVISTA NA TV RADAR
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