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Okumoto planeja desativar leitos, a partir de 26 de setembro, com redução de covid no DF

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O secretário de Saúde Osnei Okumoto disse que, com a redução de casos de covid no DF, a pasta planeja a desmobilização gradual dos leitos exclusivos, a partir do dia 26 de setembro, os quais serão aproveitados para reforçar o sistema de saúde pública.

O primeiro dia do mês de setembro, foram registradas 230 vagas disponíveis de UTI, entre as 719 ofertadas pela rede pública de saúde.

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A diminuição gradativa de casos no DF já era esperada pelas autoridades sanitárias diante das medidas emergenciais tomadas pelo governo do GDF, antes mesmo da pandemia causada pela covid 19 se espalhar pelo país.

Uma das primeiras medidas tomadas pelo GDF, segundo Okumoto, que esteve como secretário de saúde antes do surgimento da doença, foi a contratação e oferta de leitos públicos no combate ao novo coronavírus.

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Durante o período mais intenso da guerra contra a covid no DF, a  rede de saúde tem disponibilizado com folga os leitos para a população.

Neste 1.º de setembro, a Sala de Situação da Secretaria de Saúde registrou 230 vagas disponíveis, um termômetro que indica uma queda no número de pessoas que precisam de internação urgente, acometidas por coronavírus.

De acordo com dados copilados pela Sala de Situação, a  taxa de ocupação dos 719 leitos destinados à Covid-19 na rede pública – incluindo adulto, pediátrico e neonatal – é de 66,42%.

Destes, 455 estão ocupados, 230 estão vagos e 34 bloqueados ou aguardando liberação. Uma “folga” que não ocorreu por acaso e, sim, com bastante trabalho e planejamento a longo prazo, comemora o secretário Okumoto.

Com a mudança do cenário, embalado pela redução dos casos no DF, Okumoto planeja a desativação de alguns leitos a partir de 26 de setembro. A desativação se dará através de  um cronograma rígido e controlado por técnicos de saúde e estatísticos.

“A desmobilização dos leitos de UTI especificamente para os pacientes de Covid-19 não será rápida nem abrupta. Será feita com bom planejamento e avaliada criteriosamente”, explica Olavo Muller, secretário-adjunto de Assistência à Saúde. Segundo ele, a desativação dos leitos não será de imediato.

“Primeiro, estamos planejando. Depois, começaremos pelos hospitais particulares e, gradativamente, pelos nossos hospitais. Nada será impensado, tudo será bem-planejado”, completa.

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