Um estudo apontou que a reabertura de restaurantes, academias e hotéis são os locais onde o coronavírus tem mais chances de se propagar.
A conclusão faz parte do levantamento feito pelas universidades de Stanford e de Northwestern, nos Estados Unidos, que usou dados de telefones celulares de 98 milhões de pessoas para modelar os riscos de infecção em diferentes locais.
Os dados foram coletados entre março e maio deste ano em cidades americanas. Foram consideradas para onde as pessoas foram, quanto tempo permaneceram, quantas pessoas estavam lá e quais bairros estavam visitando.
Em seguida, os cientistas combinaram essas informações com dados sobre o número de casos e como o vírus se espalha para criar modelos de infecção.
A pesquisa, publicado na terça-feira na revista científica Nature, também descobriu que cerca de 10% dos locais examinados foram responsáveis por 85% das infecções previstas.
Apesar do risco, o estudo diz que não é necessário bloqueios completos desses locais e que medidas sanitárias, como uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social, desempenham um papel importante em manter as coisas sob controle.
O levantamento foi feito pelas universidades de Stanford e de Northwestern, nos Estados Unidos.