A praça da Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios, será o ponto de concentração de uma caminhada de conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida por ELA.
Por Toni Duarte//RADAR-DF
A caminhada tem o apoio da ABrELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica) organizada pelo ex-deputado distrital e ex-secretário de Assuntos Fundiários do governo Roriz, Odilon Aires, que contraiu a doença há 4 anos.
O movimento que servirá para tornar público a doença está programada para às 10 horas do próximo domingo dia 16.
A Secretaria de Saúde estima que ao menos 1.000 pessoas são portadoras de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) no Distrito Federal.
Segundo os especialistas, a doença é provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal.
Estudos apontam ainda que não tem uma causa específica para a esclerose lateral amiotrófica, no entanto apontam que a utilização excessiva da musculatura favorece o mecanismo de degeneração da via motora, por isso os atletas representam a população de maior risco.
Por ser uma doença pouco conhecida, a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA) pediu o apoio de Odilon Aires para organizar a caminhada de conscientização sobre a doença no Distrito Federal.
Várias pessoas das cidades do Entorno também marcarão presença ao ato que tem como ponto de concentração a frente da Biblioteca Nacional no Plano Piloto de Brasília.
Outro objetivo da 2ª Caminhada e Cadeirata de Conscientização da Esclerose Lateral Amiotrófica, segundo os organizadores do evento, é uma forma de chamar a atenção do governo federal para a disponibilização de mais recursos no sistema de saúde para aplicação na melhoria da qualidade de vida tanto dos pacientes, quanto de seus cuidadores.
Para aprimorar o tratamento e melhorar a qualidade de vida de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), o Ministério da Saúde tem investido muito pouco em pesquisas para encontrar novas alternativas terapêuticas para a doença.
Atualmente, o único tratamento disponível é o Riluzol, que age para diminuir o desconforto dos pacientes com ELA, mas não reduz de forma significativa a sua progressão e aumenta um pouco a sobrevida de quem sofre com a doença.
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