Paula Belmonte, deputada distrital do Cidadania, ex-Partido Popular Socialista que anteriormente foi Partido Comunista do Brasil (PCB), espera aproveitar a janela partidária que se abre entre março e abril de 2026 em busca de uma nova legenda.
Paula Belmonte irá lutar pela sua sobrevivência política.
Nos últimos três anos do atual governo, a deputada se isolou, fazendo uma oposição raivosa contra o governo local e o governo federal.
Belmonte não apresenta características de esquerda nem de direita.
Até agora, não há informações sobre qual partido se candidataria para a disputa de 2026.
Ela deseja retornar à Câmara Federal, onde atuou entre 2018 e 2022, quando, no último momento, decidiu disputar uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa.
A causa foi uma briga que travou com o senador Izalci Lucas (PL) que na época controlava o PSDB do DF.
O Cidadania e o PSDB haviam formado uma federação em 2022, anunciando a candidatura do senador ao Palácio do Buriti, jogando a deputada para escanteio.
Belmonte desejava concorrer ao governo do Distrito Federal e contava com o apoio de parte do diretório regional.
No entanto, Izalci obteve a maioria dos votos da Executiva Nacional e venceu por 13 a 6.
No presente contexto, é sabido que a política pode se integrar a partidos como o União Brasil ou o PRD.
O problema é encontrar um ambiente favorável para o seu projeto de deputada federal, uma vez que as legendas não dispõem de quadros que possam servir de “bucha de canhão” para Belmonte.
A menos que jorre dinheiro pelo telhado, como ocorreu na eleição de 2022, uma experiência que o milionário advogado Luis Felipe Belmonte (PSC), esposo dela, deve não querer repetir.
No último pleito eleitoral do Distrito Federal, Felipe Belmonte foi o vice de Paulo Octávio (PSD).
A dupla obteve 7, 4% dos votos quando abriu as urnas. Um número insignificante.
Já o prejuízo político-financeiro foi enorme. Isso porque o milionário advogado investiu mais de 1 milhão de reais em 22 candidatos de partidos diferentes.
Dos candidatos, apenas dois se elegeram: Jorge Vianna (PSD) e Joaquim Neto (PL) que se declaram “Ibaneisistas” desde criancinhas.