A pesquisa Real Time Big Data, divulgada na noite de ontem (08), deu um sinal nada animador para o ex-governador José Roberto Arruda(PL), além de fazê-lo refletir sobre o sentimento de incertezas que atinge diretamente a pré-candidatura de Flávia Arruda, ao Senado, na chapa majoritária do governador Ibaneis Rocha (MDB).
A pesquisa revela um empate técnico entre o senador José Antonio Reguffe e às duas ex-ministras, Damares Alves(Republicanos) e Flávia Arruda (PL), na disputa pela única vaga ao Senado.
De acordo com o levantamento, no cenário estimulado, Reguffe tem 17% das intenções de voto, seguido por Damares que aparece com 16% e por Flávia Arruda que também aparece com 16%.
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Já no principal cenário para o GDF, Ibaneis tem 28%, enquanto Arruda aparece com 17%.
A pesquisa também mostra que o ex-governador contabiliza o maior percentual de rejeição popular.
Cerca de 59%, segundo o levantamento da Real Time Big Data, não vota nele de jeito nenhum.
O resultado foi sentido por Arruda como um golpe mata-leão. Mostrou também que ele não é tão bam-bam-bam assim, como o mundo político brasiliense imagina.
O nome de Arruda foi incluído na pesquisa depois que começou a fazer campanha declarada para o Buriti, mesmo sendo inelegível por causa de condenações na justiça e sem chances algumas para conseguir registrar o seu nome como candidato nestas eleições.
Não é exagero as afirmativas de integrantes do próprio PL, partido de Arruda, que reprovam as atitudes do ex-governador, que colocou o seu nome no jogo, apenas para tentar atrapalhar a hegemonia política de Ibaneis Rocha, que continua liderando o topo das pesquisas feitas até aqui.
Grande parte dos pré-candidatos do PL usa o mesmo raciocínio, que o “careca” também atrapalha o projeto político da própria mulher, a deputada e ex-ministra Flávia Arruda, que integra a chapa majoritária de Ibaneis como pré-candidata ao Senado.
Nessa corrida eleitoral, Flávia tem musculatura para vencer a disputa, mas sofre dificuldades dentro do seu próprio partido do qual é a presidente.
Na política não ha lugar para incertezas, embora a deputada já tenha declarado que marchará ao lado de Ibaneis, que lidera a corrida para a sua reeleição. No entanto, Arruda cisca pra fora.
Muitos já assistiram esse filme protagonizado por José Roberto Arruda.
Foi assim em 2014, reprisado em 2018 e tenta ser reeditado em 2022. O problema é que o tal mocinho continua atirando no próprio pé. Vai entender!
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF