Das oito cadeiras do DF, na Câmara dos Deputados, podem ser ocupadas por quatro ex-governadores que já passaram pelo Buriti, caso se elejam em outubro próximo.
São eles: Rogério Rosso (PSD) Agnelo Queiroz(PT), Rodrigo Rollemberg (PSB) e agora, José Roberto Arruda(PL), que anunciou disputar as eleições proporcionais.
A briga de foice no escura é travada nos respectivos partidos que os referidos caciques estão filiados.
No Partido Progressista (PP), o ex-governador-tampão Rogério Rosso deve ir para o tudo ou nada, já que enfrentará a sua concorrente, a deputada federal Celina Leão, presidente da legenda no DF.
Em 2018, Rosso disputou o Buriti, pelo PSD, mas ficou em terceiro lugar na corrida disputada por onde buritizáveis.
Na visão dos analistas, Rogério Rosso é um nome que não pode ser subestimado por seus concorrentes que formam a nominata progressista.
O ex-governador petista Agnelo Queiroz, terá dificuldades na disputa para a Câmara Federal, depois que o PT optou pela federação com o PV e o PCdoB.
Agnelo terá que superar a votação da deputada federal Erika Kokay, que vai tentar o quarto mandato de deputada federal.
Tem ainda disputando a mesma vaga, o deputado distrital Reginaldo Veras (PV) e Roberto Policarpo, ex-deputado federal.
Policarpo que já foi presidente do PT local, não conseguiu se eleger a deputado distrital em 2018.
No PSB, a guerra é entre o ex-governador Rodrigo Rollemberg e o deputado federal Professor Israel, que vai tentar a reeleição.
Não há quadros competitivos no partido socialista que possa eleger mais que um federal. Tudo indica que a vaga é de Rollemberg.
Após ter anunciado a sua candidatura ao Buriti, o ex-governador José Roberto Arruda recuou da pretensão, diante de fortes reações surgidas dentro e fora do PL.
A primeira reação foi de Flávia Arruda, mulher do ex-governador, que não aceita ficar fora da disputa, como pré-candidata ao Senado, na chapa majoritária do governador Ibaneis Rocha(MDB).
Principalmente agora que ela aparece bem pontuada nas últimas pesquisas de intenção de votos registradas no TRE.
Com oposição dentro de casa, J.R Arruda já pensa em concorrer mesmo a uma das 8 vagas da Câmara Federal.
A disputa será ferrenha dentro do PL, que tem a deputada federal Bia Kicis, Alberto Fraga e Marcela Passamani.
De acordo com a regra eleitoral, para as eleições proporcionais desse ano, os partidos terão que conseguir entre 180 mil a 200 mil votos para eleger um deputado federal.
No caso do PL, o ex-governador pode se eleger e de acordo com seus apoiadores, Arruda conseguiria eleger mais dois. Quais são? Ninguém sabe.
É melhor mesmo esperar as urnas cantarem para ver se o PL, elegerá três federais como acreditam os arrudistas de plantão.
Em tempo: O registro de candidatura de José Roberto Arruda para disputar a qualquer cargo nestas eleições de outubro, ainda depende de decisões do judiciário. O “careca”, até agora, segue inelegível.