O PT do DF foi obrigado pelo ex-presidente Lula a dar legenda ao ex-governador Agnelo Queiroz para entrar na disputa de uma das oito vagas da Câmara federal.
O nome de Agnelo havia sido preterido pela direção do diretório local por um movimento feito pelo grupo comandado pela deputada federal e ex-presidente do PT DF, Erica Kokay.
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A candidatura do ex-governador, para a Câmara Federal, era vista como uma ameça à reeleição de Kokay que tentará se reeleger para um quarto mandado de deputada federal.
Desde 2017, quando se tornou presidente do PT-DF, Kokay possui a maioria dos delegados petistas ao lado dos deputados distritais Chico Vigilante, Arlete Sampaio, além do ex-ministro Ricardo Berzoini .
Em 2019, a deputada e o seu grupo elegeram o sindicalista Jacy Afonso.
No final do ano passado, o mesmo grupo matou dois coelhos com uma cajadada só: tirou Geraldo Magela do páreo, lançando a pré-candidatura de Rosilene Corrêa, ao Palácio do Buriti e, de quebra, rejeitou o nome de Agnelo Queiroz na nominata do PT para a Câmara Federal.
Erika Kokay e Jacy Afonso só não contavam com a interferência do ex-presidente Lula, em defesa de Agnelo Queiroz, que já estava com um pé para se filiar ao Solidariedade a convite do ex-senador Hélio José. Eita!
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui