O PSB, Partido Socialista Brasileiro do Distrito Federal, começa a entrar em estado de debilidade extrema, sem encontrar nomes que possam contribuir para eleger o ex-governador derrotado, em 2018, Rodrigo Rollemberg, ao cargo de deputado federal nas eleições desse ano.
Pela nova regra eleitoral, em que os partidos não podem se coligarem para as disputas proporcionais, a situação do PSB do DF é de completa inanição.
Nas eleições e 2018, mesmo com a máquina na mão, o PSB não fez um deputado federal, sequer.
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No DF, os partidos não conseguem fazer nominatas para deputado federal
O ex-presidente da legenda local, o pesadíssimo e todo-poderoso secretário das Cidades, Marcos Dantas, saiu das urnas com apenas 18 mil votos.
Já a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, também secretária de Rollemberg, conseguiu 24 mil votos. Ambos ficaram na suplência da suplência.
Com uma nova filiação partidária, Marcos Dantas não será candidato.
Dantas vai coordenar a campanha do deputado distrital José Gomes, presidente do PTB, que será candidato a deputado federal nas eleições desse ano.
Não há notícias, até agora, que Maria de Lourdes Abadia pretende se candidatar esse ano, a qualquer cargo político.
No entanto, a direção do PSB tenta convencê-la a se candidatar novamente, no intuito de ajudar eleger Rodrigo Rollemberg.
Calejada de levar tantos tombos, a ex-governadora, segundo pessoas próximas a ela, prefere mesmo ficar quietinha no seu canto.
Apesar de ser do PSB, mas fazendo parte da base do governo Ibaneis, o deputado distrital Rooselvet Vilela, deve também abandonar o partido socialista como já fizeram os seus colegas José Gomes e o suplente Alexandro Paiva.
Sem a perspectiva de uma federação, partidária no âmbito nacional, o PSB não sabe como garimpar oito nomes, (cinco homens e três mulheres que faltam), que possam contribuir com 180 mil votos, que a legenda precisa, para eleger unicamente Rodrigo Rolemberg.
Quem apostava na eleição tranquila e garantida do ex-governador, sempre cotado para ocupar uma das oito cadeiras de deputados federais, da bancada brasiliense, já não pensa mais assim.
Falta muita “bucha de canhão” para deixar vivo, politicamente, o oligarca socialista.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui