O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), pode não conseguir participar das eleições de 2022, com segurança jurídica, em decorrência de uma guerra judicial, que se abriu entre os herdeiros de Levy Fidelix, dono da legenda, morto pela covid, em abril do ano passado.
A disputa judicial, pelo comando do partido, entre a viúva Aldinea Fidelix, e do irmão do criador da sigla, Júlio César Fidelix, não tem data para um desfecho final.
O Conselho dos Fundadores do partido, provocou uma intervenção na justiça, contra Aldinea Fidelix, acusada de cometer fraudes e posse ilegal da grana e do patrimonio do partido.
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Por enquanto, a viúva de Fidelix, é quem comanda a agremiação no campo nocional e vem fazendo mudanças no comando de alguns diretórios regionais.
Até a semana passada, o dono do PRTB do DF, era o empresário Luiz Estevão, dono do portal Metrópoles.
Estevão foi pego de surpresa. Já havia feito até uma nominata de candidatos, prontos para disputarem vagas na Câmara Legislativa.
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De acordo com uma nota pública divulgada ontem, o dono de plantão do partido, agora é o empresário Ubiratan Rodrigues, mais conhecido como Bira. (veja).
Diante da guerra judicial, que não tem data para acabar, está causando insegurança jurídica para quem optou a disputar as eleições proporcionais no DF, pela legenda.
Pequenas siglas partidárias, no Brasil, ainda é um bom negócio para os mais espertos ganhar dinheiro e ter controle sobre mandatos de quem se elege. Daí a briga de foice no escuro.
*Toni Duarte é jornalista e editor-chefe do RadarDF. Quer saber mais? Clique aqui
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