Rafael Parente, candidato ao governo do DF, caso seja eleito, deverá adotar o mesmo programa de governo, do PSB, seu partido, que levou um dos mais prósperos estados do Nordeste, à fome e a extrema pobreza no últimos 16 anos de mandonismo.
O mesmo programa de governo foi usado por Rodrigo Rollemberg (2014/2018), cujo resultado levou o DF ao atraso e o seu governo acabou sendo intitulado como o pior de toda a história do DF.
A miséria do governo socialista
Os dados revelados pela 8ª edição do boletim Desigualdade nas Metrópoles, estudo produzido por pesquisadores da PUC-RS, a partir dos dados da PNAD do IBGE, apontam a grande Recife, capital pernambucana, com o maior percentual de pessoas na extrema pobreza de todo o Brasil.
A renda per capita das famílias que moram na capital, governada pelo PSB é menor que R$ 465. Os números coletados têm como referência o ano de 2021.
Já no estado, 44% dos pernambucanos vivem na extrema pobreza, enquanto a média nacional é 23,2%.
Nos últimos sete anos analisados pelo IBGE, o percentual de pobreza no país aumentou em todas as grandes cidades.
A menor taxa de empobrecimento da população é São Paulo (17,8), Distrito Federal(15,1%) e Curitiba (13,1%).
Só em Recife, cidade administrada pelo PSB, há 10 anos, 39,7% da população, ou seja, 1,6 milhão de pessoas vivem na miséria.
Em todo Pernambuco são 4,2 milhões de famintos.
Além da fome, o PSB produziu, nos últimos 16 anos de mando, as desigualdades sociais, o desemprego e a miséria.
A queda do PSB no estado
A oligarquia socialista, que jogou os pernambucanos no mapa da fome, agora foca no DF, já que a miséria feita no estado, está refletindo negativamente no candidato do governo, Danilo Cabral.
O candidato do PSB no estado, não passa de 6%, de intenção de votos, segundo a última pesquisa Ipec, divulgada na semana passada.
Com o fim da “boquinha”, em Pernambuco, o PSB, que tem como candidato ao Buriti, Rafael Parente, acredita que ele possa ser um azarão como foi Rollemberg, em 2014. Só que o raio não cai por duas vezes no mesmo lugar.
O candidato pessebista não consegue sair do primeiro dígito.
Na última pesquisa, realizada pelo Instituto Ideia, Parente apareceu apenas com 4,5% de intenção de votos.
Nos últimos dias, Parante vem fazendo o discurso de combate a fome e de construir moradias, se espelhando no modelo e na referência de miséria que foi imposto aos pernambucanos.
Basta olhar sobre a beira do Capibaribe, Beberibe e Tejipió, no centro de Recife, para se deparar com o deplorável cartão postal, com centenas de palafitas amontoadas, abrigando famílias na miséria e sem horizontes.
Foi isso que o governo do PSB implantou em Pernambuco, tentou se perpetuar no Distrito Federal com Rollemberg e acredita que pode se restabelecer com Rafael Parante. O DF não merece isso, nunca mais!
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF