O DER-DF não informa, ao certo, quais as razões que levaram a completa paralisação das obras de duplicação da DF-140. O trânsito se torna cada vez mais caótico na região e o órgão do governo fica em silêncio diante das cobranças da comunidade. Fala aí Fauzi!
Dados revelados pelo instituto de pesquisa Exata Opinião Pública, apontam que a população do Distrito Federal clama pelo retorno imediato do governador Ibaneis Rocha, ao cargo. A pesquisa revela ainda que o maior culpado pelos atos violentos de 8 de janeiro foi Jair Bolsonaro.
Não há nenhuma razão para que o ministro Alexandre de Moraes mantenha afastado o governador do Distrito Federal, reeleito democraticamente pelo povo. O DF precisa seguir a vida, após o baque sofrido com uma intervenção branca na sua autonomia política-administrativa.
É incerto o mandato de deputado federal Gilvan Máximo. O ex-governador Rodrigo Rolemberg estar de olho na vaga e pode levar a melhor, já que a ação movida pelo PSB, encontra-se com Lewandowski do STF, ministro de perfil ideológico à esquerda.
Com o afastamento do governante reeleito democraticamente pelo povo, a paralisação de importantes obras do DF já é o reflexo de como a medida extrema tomada pelo STF prejudica toda a população. Por outro lado, a maioria dos nossos políticos segue como a anomalia do silêncio dos surdos.
A momentânea "lua de mel", de Luis Inácio Lula da Silva, com parte do eleitorado brasileiro, já passou faz é tempo. No caminho para os chamado "100 dias de governo", o presidente sofre desgaste com o aumento no preços dos combustíveis. O petista também vive o incomodo de aturar ministros propineiros e envolvidos com milicianos.
O deputado de oposição, Alberto Fraga(foto), voltou a defender o retorno de Ibaneis Rocha ao cargo de governador do DF. Já o deputado Rafael Prudente, presidente do partido de Ibaneis, segue em silêncio. Medo do quê?
Apenas aliados de outras legendas, no DF, conseguiram se encaixar dentro do governo Lula, É o caso de Hélio Doyle, Leandro Grass e Rodrigo Rollemberg que detonou Dilma em 2014. Já o grosso da companheirada militante, continua na fila de espera por uma "boquinha" no governo.
Há exatos 45 dias, Brasília segue apeada por uma decisão do STF que cassou a sua autonomia política, afastando um governador reeleito pelo povo, por meio de uma "canetada". Alguns poucos da classe política se manifestaram em defesa da "capital da esperança". Outros, que se dizem "apaixonados por Brasília", seguem silenciosos ou amedrontados.
"Dinheiro tem, mas falta gestão", diria, se vivo fosse, o saudoso médico Jofran Frejat, que revolucionou a saúde da capital da esperança, e ajudou a implantar o SUS e a Assistência de Atenção a Saúde, para o resto do Brasil.