Apesar de distante, o foco na disputa eleitoral de 2026 no DF, se movimenta nas entranhas dos partidos sem fazer alarde. A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, tida como eventual candidata ao Senado, teria ambições bem maiores do que isso: pode ser candidata ao Buriti, proposta defendida na surdina por bolsonaristas de ambos os partidos.
O ministro mais durão do governo Lula resolveu chutar o pau da barraca e não compareceu, mesmo na condição de convocado, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Flávio Dino deixou claro que só vai comparecer na Comissão Geral, em plenário, caso a presidência da Casa aceite.
Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, estaria com o proposito de mudar o comando do partido no Distrito Federal. A causa gira em torno do mau desempenho do partido, comandado por Paulo Octávio, ao não conseguir eleger um deputado federal na eleição passada. Flávia Arruda estaria sendo sondada.
Se alguém perguntar à Flávia qual o partido que ela ingressará para disputar as eleições de 2026, ela dirá secamente: "nenhum", como respondeu por mensagem ao RadarDF, nesta segunda-feira(25).
Só após a "casa arrombada", a CGU aponta inconformidades e indícios de irregularidades em auxílios emergenciais, pagos pelo governo entre agosto e outubro a Caminhoneiro e Taxista. Mas se Bolsonaro estivesse sido reeleito, aí estava tudo certo: a história seria outra.
A homologação da deleção premiada do coronel Cid, pelo STF, deixou em estado de alerta vários generais, de pijama e sem pijama, já que a partir de agora, dependendo do seu depoimento colaborativo, novas operações serão deflagradas, entre elas, com prisões e buscas contra quem Cid implicar.
Pela ondar da carruagem, o ex-ajudante de Ordens do Planalto vai abrir o bocão no mundo para atenuar a sua pena de uma provável condenação. As delações premiadas do lavajatismo, tão criticadas pelos "capas-pretas, agora soam como música para encalacrar Bolsonaro.
José Roberto Arruda é um animal político que embora se deixando arder em um braseiro, é capaz de renascer das próprias cinzas como o pássaro da mitologia grega, a cada período eleitoral do DF, "O cabra verga, mas num quebra" como dizia o saudoso Roriz.
Embora a política seja naturalmente um campo de competição e conflito, o "fogo amigo" pode ser prejudicial para o grupo político que comanda o poder politico do DF. O secretário de Governo, José Humberto foi alvo de uma sandice "plantada" no Metrópoles.