A momentânea "lua de mel", de Luis Inácio Lula da Silva, com parte do eleitorado brasileiro, já passou faz é tempo. No caminho para os chamado "100 dias de governo", o presidente sofre desgaste com o aumento no preços dos combustíveis. O petista também vive o incomodo de aturar ministros propineiros e envolvidos com milicianos.
O deputado de oposição, Alberto Fraga(foto), voltou a defender o retorno de Ibaneis Rocha ao cargo de governador do DF. Já o deputado Rafael Prudente, presidente do partido de Ibaneis, segue em silêncio. Medo do quê?
Apenas aliados de outras legendas, no DF, conseguiram se encaixar dentro do governo Lula, É o caso de Hélio Doyle, Leandro Grass e Rodrigo Rollemberg que detonou Dilma em 2014. Já o grosso da companheirada militante, continua na fila de espera por uma "boquinha" no governo.
Há exatos 45 dias, Brasília segue apeada por uma decisão do STF que cassou a sua autonomia política, afastando um governador reeleito pelo povo, por meio de uma "canetada". Alguns poucos da classe política se manifestaram em defesa da "capital da esperança". Outros, que se dizem "apaixonados por Brasília", seguem silenciosos ou amedrontados.
"Dinheiro tem, mas falta gestão", diria, se vivo fosse, o saudoso médico Jofran Frejat, que revolucionou a saúde da capital da esperança, e ajudou a implantar o SUS e a Assistência de Atenção a Saúde, para o resto do Brasil.
Alexandre de Moares já não tem nenhum motivo para manter a sua decisão que sacou do cargo o governador reeleito Ibaneis Rocha. As investigações feitas pela Polícia Federal, não encontrou indícios de que Ibaneis foi conivente com o vandalismo contra os símbolos da República.
A CPI criada pelos distritais, para investigar o que já estar sendo investigado, pode se transformar em um jogo de compadres, onde só eles ganham. A diferença é que o contribuinte brasiliense sai no prejuízo ao pagar os custos do "faz de conta".
O deputado distrital Chico Vigilante disse que o Banco Central do Brasil, foi sequestrado por um pequeno grupo de rentistas que, sozinhos, abocanhou mais de 53% dos mais de R$ 400 bilhões, sobre os juros pagos pelos contribuintes brasileiros. "Isso é um escândalo", diz
Há exatos 29 dias fora do cargo de governador do DF, Ibaneis Rocha segue de forma serena a espera que a Suprema Corte reconsidere a decisão. Até agora, não existe nada que possa ligar o chefe do Executivo brasiliense, com a barbárie ocorrida no dia 8 de janeiro, contra os mais importantes símbolos da república brasileira.
A aflição começa a bater na porta de todos que acreditavam visgar um contracheque nas estruturas dos Ministérios ou, quem sabem, nas autarquias. A "companheirada" do DF se sente desprestigiada e segue sem contracheque.
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