Na campanha de 2018, Ibaneis foi um dos últimos candidatos o botar o time na rua na pré-campanha. Venceu no segundo turno derrotando o então governador Rodrigo Rolemberg (PSB), que já vinha fazendo campanha durante o governo.
Esse ano, embora, sendo o candidato natural a reeleição do MDB, o governador só irá entrar, pra valer, no aquecimento pré-eleitoral, após o carnaval.
Diferente da última eleição, cuja corrida deu largada com 11 candidatos, quando ainda faltava mais de 1 ano para as eleições, este ano, a dez meses do pleito eleitoral, apenas o senador Izalci Lucas(PSDB) se autodeclara candidato a governador.
Tem figuras carimbadas que nem sabem, ao certo, se vão disputar o Buriti.
Outros, sem nenhuma musculatura politica, são apenas “candidaturas de h”, ou seja: firulas.
No caso de Ibaneis, o foco usado até gora pelo chefe do Executivo é para manter a boa performa do seu governo.
Mesmo com 1 ano e meio de sofrimento pandêmico, a gestão do emedebista chega neste final de ano com a receita ajustada e muito dinheiro nos cofres.
Após passar da letra C para a letra B na Capacidade de Pagamento (Capag), índice do governo federal, que mede a saúde fiscal dos estados e municípios, o Governo do DF terá recursos para tocar mais obras.
Com a Casa em ordem, o GDF já garantiu para si o empréstimo de R$ 2,3 bilhões para financiar a expansão do metrô, a construção de escolas, restaurantes comunitários, redes de drenagem e viadutos.
Todas essas novas obras serão somadas às 1.400 obras em andamento. Uma marca jamais alcançada na história do Distrito Federal por um governante em tão curto período, marcado por uma grave crise sanitária que atingiu o mundo.
Enquanto o carnaval não chega, Ibaneis usará do seu pragmatismo político para chegar bem no ano eleitoral.
É pragmático, por exemplo, ao fazer que não vê, alguns “movimentos na moita” que surgem, vez por hora, no seu próprio terreiro.
Faz todo o sentido o comportamento tranquilo e observador de Ibaneis Rocha.
O presidente da legenda, no DF, Rafael Prudente, fala que, quem irá decidir sobre a formação da chapa majoritária é o governador. É justo.
Enquanto isso não acontece, o partido segue montando as nominatas para a disputa proporcional.
Ibaneis trilha pelo caminho das pedras e vai driblando as adversidades cheias de espinhos até o limite do possível.
Daí não haver dúvida de que ele alimentará o seu pragmatismo político em três pilares: trabalhar para coroar o seu governo com grandes obras, cuidar da população e, por fim, construir uma chapa forte e vencer a guerra eleitoral. Quer saber mais? Clique aqui