O governador Ibaneis Rocha(MDB), candidato a reeleição, mostra a oposição, que tem um time de primeira linha para vencer as eleições desse ano.
A começar pela majoritária, que tem a deputada Flávia Arruda(PL) com potencial eleitoral para vencer a vaga do Senado.
A construção de alianças feita pelo emedebistas, que conta com grandes partidos, com tempo de televisão e força eleitoral no DF, como o MDB, PR, Republicanos, PP, devendo chegar ainda, o União Brasil, e quem sabe, o PSDB, faz do governador um adversário temido pelos “políticos carreiristas” que preferem tetar um mandato para a Câmara Federal do que para o Buriti.
LEIA MAIS
Eleições 2022: A cobiça dos ex, pelas cinco das oito vagas da Câmara Federal
Não é atoa que neste cenário, quatro ex-governadores, além de alguns buritizáveis de 2018, preferem arriscar a sorte nas urnas, para ocupar uma das oito vagas que pertence ao DF, na Câmara Baixa do país.
É o caso dos ex-governadores Rodrigo Rollemberg, Agnelo Queiroz, Cristovam Buarque e Rogério Rosso.
A mesma reta, está pegando os buritizáveis da eleição passada, como Eliana Pedrosa e Alberto Fraga.
Dizem até que o general Paulo Chagas, quarto lugar na corrida passada, também teria projeto para chegar ao parlamento.
Desde o ano passado, o governador monitora, com lupa, os movimentos do jogo político nos dois tabuleiros: disputas majoritárias e disputas proporcionais.
Com vantagem absoluta, em todos os levantamentos, realizados em 2021 até neste início de 2022, a deputada federal e ministra Flávia Arruda, navega na preferência do eleitorado brasiliense, indiscutivelmente.
A história dos pleitos eleitorais do DF, mostra a importância dos governantes que elegeram seus senadores.
O exemplo mais emblemático é do falecido ex-governador Joaquim Roriz(MDB). Foi o político que mais elegeu aliados para o Senado.
Na lista tem Paulo Octávio, José Roberto Arruda, Luiz Estevam e Valmir Campelo.
A coligação de Agnelo Queiroz(PT), em 2010, fez dois senadores: Cristovam e Rollemberg.
A aliança de Rollemberg, elegeu em 2014, o senador Reguffe, cujo mandado termina em 1º de janeiro de 2023.
Em 2018, o então governador Rollemberg foi derrotado por Ibaneis, mas conseguiu emplacar a sua secretária de Esportes, Leila do Vôlei no Senado
Já a vitória de Izalci Lucas(PSDB), também ocorrida em 2018, teve uma história diferente embora tenha disputado pela coligação do ex-buritizável Alberto Fraga.
O senador tucano foi eleito por um fenômeno, chamado voto útil, porque eleitorado, na época, não aguentava mais o senador Cristovam Buarque, que desde 1995 se abraçou ao poder político de Brasília, sem querer largar o osso.
LEIA AINDA
Vídeo! Quatro pessoas mortas em troca de tiros em Santa Catarina
Como a linha do tempo mostra que o governante ou o candidato a governador, possui forte influência para a eleger um aliando ao Senado, ninguém tem dúvidas que a liderança política do governador Ibaneis Rocha, irá contribuir fortemente para eleger senadora, a deputada Flávia Arruda, nas eleições desse ano.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui