A última terça-feira da semana do Natal, após um jantar que reuniu o governador Ibaneis Rocha (MDB), a ministra Flávia Arruda (PL) e o ex-governador José Roberto Arruda (PL), serviu como ponto de partida para a formação da chapa majoritária da reeleição do emedebista para o pleito eleitoral desse ano.
A “fumaça branca”, surgida após 60 minutos de conversa entre os três personagens, reunidos em uma sala reservada na casa do governador, no Lago Sul, evidenciou que as arestas foram aparadas, se é que havia alguma treta.
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A ministra será mesmo candidata ao Senado na chapa de Ibaneis. Falta apenas os dois anunciar.
O nome do vice da chapa não foi tratado durante o encontro festivo natalino.
No entanto, o grupo teria chegado a um consenso em torno da permaneça do nome do vice-governador Paco Brito (Avante).
A formação da nova chapa de reeleição do emedebista Ibaneis Rocha está simbolicamente desenhada.
Uma chapa assim, com Ibaneis governador e Flávia senadora, não tem quem vença, conforme entende o próprio presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.
Para os analistas de fora, que tomaram conhecimento da movimentação festiva, na mansão do Lago Sul, o ano de 2021 terminou bem, para a consolidação do projeto de reeleição de Ibaneis.
Ibaneis sem Flávia, ou a ministra Flávia sem Ibaneis, é suicídio político para ambos, acredita alguns. Os dois pertencem ao mesmo campo eleitoral; ou seja: o povão.
O ex-governador Arruda, sendo um animal político, sabe disso perfeitamente.
A oposição bem que torceu, o tempo todo, pela ruptura. Mas, não foi isso que aconteceu ao apagar das luzes do ano velho.
*Toni Duarte é jornalista e editor-chefe do RadarDF
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