Uma decisão tomada pelo desembargador Ângelo Passareli, 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, enterrou de vez, na manhã desta segunda-feira (06), o sonho do ex-governador José Roberto Arruda(PL) de disputar as eleições dese ano.
O TJDFT negou o pedido de efeito suspensivo da improbidade administrativa imposta a Arruda pela prática de crime de corrupção, ocorrido durante o seu governo, em 2010.
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Nos últimos meses o ex-governador se articulou juridicamente e conseguiu, por meio do ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, anular processos em que o ex-governador havia sido sentenciado pelo Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) a 5 anos e 20 dias de reclusão, por corrupção de testemunha.
Antes, o mesmo ministro do STF havia anulado uma condenação contra Arruda, por falsidade ideológica, no caso que ficou conhecido como “farra dos panetones”.
Apesar dos benefícios, conseguidos monocraticamente no STF, não tirou a condição de inelegível de Arruda, que passou focar no TJDFT com o objetivo de anular decisões colegiadas.
A decisão foi proferida na manhã de hoje, quando o desembargador Ângelo Passareli entendeu que Arruda vai continuar fora do jogo político.
A decisão foi um banho de água fria sobre o ex-governador e sua claque, que vinham tocando bumbo em torno de sua candidatura ao Buriti.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF