Partidos de esquerda do DF continuam conversando entre si sobre a viabilidade de um candidato para enfrentar Celina Leão (PP), na disputa pelo Buriti, em 2026.
O maior problema enfrentado pelo Partido dos Trabalhadores local, é na indicação de um nome próprio que possa liderar a coalizão.
A professora Rosilene Correia, que disputou a senatória e não consegui se eleger em 2022, já esmurrou a mesa impondo o seu nome.
Ela se diz melhor que o ex-governador Agnelo Quiroz, bem maior que Magela, ou qualquer outro petistas acostumados a disputar eleições majoritárias.
A professora tem razão: arrebatou das urnas na eleição passada 356.198 votos válidos. Foi a terceira mais votada na disputa pelo Senado.
No entanto, o que se sabe é que a sindicalista só abriria mão da disputa do Buriti para a deputada federal Erika Kokay, presidente do Partido no DF.
Por outro lado, o nome do derrotado e inelegível Leandro Grass(PV), é o mais aceito pela maioria dos petistas.
Grande parte defende a reedição da Federação PT/PV/PCdoB, cujo casamento partidário estenderia a validade até 2030 e que ela seja pilotada pelo inelegível Grass.
Ele foi condenado por crime de fake news praticado na eleição passada.
Leandro Grass foi acusado e condenado pela Justiça Eleitoral por usar o dinheiro público de campanha para espalhar mentiras contra os oponentes.
Alguns acreditam que o condenado se livrará da inelegibilidade, decisão tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal.
Outros, do próprio PT, torcem para que Grass seja mantido fora da política por oito anos.
Quem mais torce por isso são os petistas que reivindicam o direito de disputar o Palácio do Buriti, como Rosilene Correia.