A expressão “vamos tomar um café” nunca foi tão repetida entre os políticos com mandatos e os que querem conquistar um, na disputa eleitoral do próximo ano.
Das sofisticadas as mais simples cafeterias de Brasília tem sido pontos de encontros para alinhar conversas, costurar alianças ou até mesmo combinar esquemas escusos.
Deste a república venha de 1898, o cafezinho sempre esteve presente na mesa de acordos e negociação politicas até hoje.
Foi quando começou a funcionar a tal “política do café com leite”, que envolvia as oligarquias de Minas Gerais e São Paulo para manter o controle e o poder político do país até 1930.
Atualmente, o leite ficou fora do cardápio das rodinhas dos conchavos políticos, mas o saboroso cafezinho, continua.
A menos de 1 ano, para as eleições de 2022, o convite para tomar um café vem sendo feito, com mais insistência, pelos políticos do Distrito Federal.
Virou a expressão mais usada por deputados distritais, federais, senadores que tentam se reelegerem, além dos que querem tomar os lugares deles, na próxima disputa eleitoral.
As cafeterias do centro de Brasília, viraram point políticos das figuras carimbadas e dos ainda anônimos.
Uma sofisticada cafeteria do Lago Sul, o bairro mais nobre da capital federal, serviu dias atrás, como ponto de conchavos entre um senador, que sonha com o Buriti, e três notórias figuras da política brasiliense. O que falaram? Só as xícaras confessam.
Apesar da animada conversa, o café expresso, servido à mesa, ao que se sabe, até agora, não resultou em alianças como se esperava.
O covite do “vamos tomar o cafezinho”, também é estendido às lideranças comunitárias, que no DF são disputadas a tapas por quem tem mandato ou não.
Convites neste sentido também não faltam a jornalistas, empresários, sindicalistas e até a religiosos, sejam eles de qualquer credo.
Nunca as cafeterias bombaram tanto neste período pré-eleitoral de Brasília.