Para o que era e ao que se transformou hoje, Vicente Pires nem parece mais a cidade onde os carros que trafegavam por suas ruas lamacentas eram tragados por verdeiras crateras que se abriu em tempos chuvosos.
A nova cidade, fruto da promessa de campanha, feita pelo governador Ibaneis Rocha, em 2018, acaba de ser eleita pelos seus mais de 80 mil moradores como o melhor e mais valorizado lugar para se morar.
O metro quadrado de um imóvel em Vicente Pires está entre os mais caros se equiparando a Arniqueira, Jardim Botânico e parte do Park Way.
Antes, seria difícil para quem tinha um imóvel na cidade, vender, mesmo a preço de banana.
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A velha Vicente Pires, surgiu como colonia de produção agrícola, esparramada a beira de córregos e área semi pantanosa expandida para Samambaia e São José.
A partir de 1982 a região agrícola foi tragada pela especulação mobiliaria e pela ação da grilagem onde as chácaras produtivas se transformavam, do dia para a noite, em conglomerados de condomínios residenciais, no mesmo ritmo da febre imobiliária surgida no Jardim Botânico.
Vicente Pires cresceu como uma “favela de luxo”.
Na cidade mal planejada e sem qualquer infraestrutura funcional, nem precisava chover para a água minar por todos os lados.
Em 2020, uma nova configuração de cidade começou a ser reconstruída por determinação do governador Ibaneis Rocha(MDB).
Se sem Israel Pinheiro, Brasília não existiria, pode se dizer o mesmo que sem Daniel de Castro, Vicente Pires continuaria como um pardieiro urbano.
Como administrador da cidade, Daniel de Castro desde o início do governo sagrou-se braço direito do governador para tocar uma imensidão de canteiro de obras, cujos investimentos passam de R$ 700 milhões.
O aporte financeiro foi empregado nos últimos três anos nos serviços de drenagem pluvial, pavimentação, meios-fios, pontes e calçadas por toda Vicente Pires. Milhares de empregos foram criados.
Nessa empreitada, Castro foi muito mais de um simples administrador nomeado para ocupar um cargo público.
Ele é um feitor incansável, visto por todos, metido numa surrada jaqueta azul, fiscalizando, determinando, correndo os canteiros de obras e realizando uma administração de rua.
Como morador da cidade, Daniel sabe o tamanho do sofrimento enfrentado pela população em meio a lama, poeira, buraco por longos anos.
Agora, a paisagem da cidade é outra. Mudou para melhor. Um lugar digno de morar com uma economia comercial pujante.
Daniel de Castro pode até não ter sido o primeiro morador a habitar as terras de Vicente Pires. Talvez não.
No entanto, ele e os mais de 80 mil moradores são pioneiros de uma nova cidade, graças o empenho e o compromisso do governador Ibaneis Rocha.
*Toni Duarte é jornalista e editor-chefe do RadarDF. Quer saber mais? Clique aqui