Muitos nomes de peso do campo político e empresarial do Distrito Federal, começam a se movimentar pela disputa da cobiçada vaga de vice da chapa de reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB).
No entanto, até agora, o nome que deverá ser escolhido, unicamente pelo governador, ainda é uma incógnita.
O nome de Paco Brito (Avante), se mantém como opção para continuar no cargo por ser leal ao governador, durante todo o governo.
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A disparada pela vaga de vice se dá por duas razões.
A primeira, é que Ibaneis Rocha continua sendo o grande favorito para vencer novamente as eleições de outubro.
A segunda parte, é que o escolhido, para assumir o posto, governará o Distrito Federal por nove meses e com a possibilidade de reeleição no cargo de governador.
Isso porque, Ibaneis, indo para o segundo mandato, terá que se descompatibilizar do cargo para disputar uma das duas vagas de senador em 2026.
Dai, a escolha do vice, da chapa majoritária de reeleição, terá que ser feita com muita calma pelo emedebista, apesar de a vaga ser disputada por muitos, principalmente por partidos aliançados.
A briga pelo posto, não é apenas advinda do campo politico.
Nomes que compõe o PIB (Produto Interno Bruto) brasiliense também se movimenta nessa direção através de suas corporações associativas.
Na história dos governos eleitos do Distrito Federal, o chamado setor produtivo esteve apenas uma vez na ante-sala do comando do Buriti.
Foi entre 2007 – 2010, quando o empresário e dirigente do Grupo de Líderes Empresariais (Lide-DF), Paulo Octávio, foi vice do ex-governador José Roberto Arruda.
Agora o PIB quer voltar, apresentando, sem alarde, vários nomes ao governador Ibaneis.
Enquanto junho não chega, mês que ocorrem as convenções partidárias, que definem os caminhos das legendas na eleição, o emedebista tem todo o tempo de mundo para pensar na escolha do vice da corrida de 2022.
Em todos os discurso feitos pelo chefe do Executivo, por onde quer que ande, prestigia o nome do atual vice-governador Paco Brito.
Se os outros vices, que passaram pela ante sala do poder, foram figuras ignoradas, o atual vice de Ibaneis contou com muitas funções oficiais, tendo substituído o governador por muitas vezes.
Sem ser decorativo, Paco colaborou desde a transição do governo emedebista até a presente data, com a gestão pública, dialogando com a sociedade e somando forças com o titular.
Apesar de tantos nomes querendo a vaga, Paco segue sem reclamar, deixando o governador a vontade pela livre escolha, mesmo torcendo que possa ser ele o escolhido mais uma vez.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui