Radar Político/Opinião DIREITO DE RESPOSTA

Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Candidato do DF, de mais de meio bilhão de reais, é o mais processado por crimes

Publicado em

O empresário multimilionário Paulo Octávio(PSD), é acusado pelo Ministério Público por prática de corrupção ativa, passiva e pagamento de propinas em suas relações nada republicanas, com o próprio GDF.

Mesmo assim, e com aquela cara de paisagem, PO irá às ruas como candidato ao Governo do Distrito Federal.

Nada inibe o ex-vice-governador, envolvido no maior esquema de corrupção da história pantanosa do governo do DF, ocorrido em 2010, conhecido no país inteiro, como Caixa de Pandora.

Apesar das ações criminais contra PO, não terem potencial para tornar seu nome inelegível nas urnas, a quantidade de processos a tramitar contra o candidato, dá uma montanha de papeis.

Chama a atenção a quantidade de ações criminais relacionadas aos crimes de corrupção ativa e passiva cometidas pelo candidatos do PSD, que se diz um “apaixonado pelo povo de Brasília”.

A informação sobre as ilicitudes de PO, foi exposta na plataforma do Tribunal Regional Eleitoral do DF no mesmo dia em que o candidato registrou a chapa. Quer Ver? Carregue Aqui.

A Lei 9.504/97 (Lei das Eleições) prevê que, no registro de candidaturas, sejam apresentadas certidões criminais dos postulantes aos cargos públicos e, consequentemente, a sua vida pregressa.

No site do TRE-DF também está a declaração de bens de Paulo Octávio: R$618.868.229,48.

Ele é o segundo candidato mais rico entre todos que se registraram para os mais diferentes cargos, no país. Quer ver? Carregue Aqui

Só perde para Marcos Ermírio de Moraes, suplente de senador, em Goiás, e herdeiro do Grupo Votorantim, multinacional brasileira que trabalha com mineração, energia e suco de laranja concentrado.

Ermínio de Moraes declarou mais de R$ 1,2 bilhão em patrimônio.

A diferença entre PO e Ermírio é que este último não tem processos contra ele por corrupção e pagamentos de propinas na relação com o poder público.

Por misturar o sagrado com o profano, o empresário foi em cana, em 2014, pela Operação Átrio, deflagrada pela PCDF e Ministério Público do Distrito Federal.

A ação, iniciada em 2010, investigava servidores, empresários e ex-administradores regionais, envolvidos na liberação de construções de imóveis que violavam normas urbanísticas. PO foi no bolo.

Foi condenado em janeiro deste ano pela prática de atos de improbidade administrativa e também por atos que atentaram contra os princípios da administração pública.

Um acordo entre ele e o MPDFT, o multimilionário ficou livre do pagamento de multas de R$ 65,4 milhões e com os seus direito políticos preservados em troca da promessa de construir uma pequena creche no Sol Nascente.

Uma baba! Neste caso, o crime compensa.

No primeiro debate, entre os candidatos ao Buriti, realizado pela TV Band, Paulo Octávio, sem a menor cerimônia, disse que, caso seja eleito, irá se licenciar de suas empresas, que possuem fabulosos negócios com o GDF.

Trocado em miúdo: caso vire governador, PO, pagará as faturas de um lado do balcão, e do outro, as suas empresas vão continuar recebendo.

Um baita deboche jogado na cara do eleitorado brasiliense.

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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