As intensas chuvas no Distrito Federal podem rachar em vários trechos o pavimento da DF-14, no Tororó, caso a empresa responsável pelas obras de duplicação dos 10 quilômetros de pista não providencie a imediata contenção nas bordas do asfalto danificados pelas erosões.
A duplicação da DF-140 é administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e teve um investimento de mais de R$ 30 milhões.
Contudo, falta fiscalização nas entregas dos trechos com serviços inacabados, o que pode causar graves danos à população usuária e prejuízos ao Governo do Distrito Federal.
Pela DF-140, também chamada de Rodovia Diogo Machado, passam 30 mil carros por dia.
Além das erosões que ocorrem em diversos pontos da via, causadas pelas chuvas intensas, outro problema grave enfrentado diariamente pela população usurária, é a falta de sinalização em trechos considerados perigosos.
À noite e na chuva, a visibilidade dos condutores fica prejudicada devido à falta de iluminação ou sinalização luminosa da via de rolamento.
Os postes de iluminação pública foram removidos para a duplicação da estrada, causando a escuridão de longos trechos asfaltados.
Daí a relevância da sinalização da rodovia, sobretudo em trechos de declividade com mais de 5 metros de elevação no pavimento.
A erosão na DF-140 é consequência da retirada de terra e da retirada de vegetação nas margens das rodovias, o que requer intervenções imediatas para conter o avanço.
Em algumas áreas, é fragrante a inexistência de técnicas de controle de erosões, como os taludes para garantir a estabilidade de encostas e áreas de aterros, evitando desmoronamento do solo sujeito a chuvas intensas.
Caso não haja a intervenção imediata, como a colocação de vegetação nas bordas do pavimento, pode comprometer o suporte mecânico do solo, aumentando os riscos de erosão e infiltração.